Este trabalho tem por objetivo relatar o processo de Ifetização no Estado do Amazonas, enquanto política de governo para a educação profissional. Trata-se de uma pesquisa de caráter documental e bibliográfica em que buscamos compor um breve histórico das Escolas de ensino profissionalizante em Manaus-AM. Nossa análise inicia pela criação da Escola de Aprendizes Artífices em 1910, através do Decreto nº 7.566, do Presidente da República Nilo Peçanha e que passou a ser denominada de Liceu Industrial em 1937, de Escola Técnica de Manaus em 1942, de Escola Técnica Federal do Amazonas em 1952, de Centro Federal de Educação Tecnológica do Amazonas em 2001, até sua consolidação enquanto Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas em 2008 que, dentro das perspectivas dadas pela Expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, constitui para a região um projeto promissor e inovador através da verticalização da educação e da estrutura multicampi. Vale salientar que essa verticalização promove ensino, pesquisa e extensão nos níveis básico, técnico e tecnológico, incluindo programas de formação e qualificação de trabalhadores, licenciaturas e cursos de pós-graduação (lato e stricto sensu) numa ambiência em que as multifacetas do processo educativo se evidenciam e trazem a possibilidade de se estabelecerem nexos internos, a fim de promover a inter-relação de saberes. Já a interiorização, através dos campi, tem o compromisso de intervenção em suas respectivas regiões, identificando problemas e criando soluções técnicas e tecnológicas para o desenvolvimento sustentável com inclusão social. Para a efetivação deste estudo, recorremos a autores como Pacheco (2011) e Sá-Silva et al (2009), bem como aos documentos institucionais do Ministério da Educação e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (IFAM).