COM ENFOQUE NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO, O PRESENTE ARTIGO OBJETIVOU ANALISAR AS CONCEPÇÕES DE UMA PROFESSORA ALFABETIZADORA ACERCA DO PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LEITURA E DA ESCRITA NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO. PARA TANTO, OPTOU-SE POR UMA INVESTIGAÇÃO DE CARÁTER QUALITATIVO E EXPLORATÓRIO. UTILIZOU-SE COMO INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS A APLICAÇÃO DE UMA ENTREVISTA COM UMA EDUCADORA QUE ATUA NO 2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL. OS DADOS OBTIDOS EVIDENCIARAM QUE A DOCENTE COMPREENDE A ALFABETIZAÇÃO COMO UM PROCESSO QUE TRANSCENDE O ATO MECÂNICO DE LER E ESCREVER, NA MEDIDA EM QUE DEFENDE QUE A CRIANÇA PRECISA UTILIZAR OS CONHECIMENTOS OBTIDOS NOS DIVERSOS ESPAÇOS SOCIAIS QUE FREQUENTA. ELA TAMBÉM SE DEMONSTROU UMA DEFENSORA DA CONCEPÇÃO SOCIOINTERACIONISTA . A PROFESSORA RELATOU QUE NÃO TEM CONHECIMENTO DE AÇÕES DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – PPP DA ESCOLA EM QUE ATUA, E QUE PARTICIPA DE AÇÕES DE EXTENSÃO EM PARCERIA COM A UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ. POR FIM, A DOCENTE RELATOU QUE EM SUA CONCEPÇÃO, A APLICAÇÃO DE AVALIAÇÕES EXTERNAS EM LARGA ESCALA PREJUDICA A APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA DURANTE O CICLO DE ALFABETIZAÇÃO, POIS AS AÇÕES INSTITUCIONAIS E OS PLANEJAMENTOS SÃO REALIZADOS COM VISTAS AO ATENDIMENTO DOS DESCRITORES, PRINCIPALMENTE DA PROVA REALIZADA PELO SPAECE. CONCLUI-SE PORTANTO, QUE A CONCEPÇÃO DE ALFABETIZAÇÃO DA EDUCADORA ESTÁ PERMEADA POR UMA PRÁTICA INDISSOCIÁVEL DO LETRAMENTO E COMPREENDIDA COMO UM PROCESSO NO QUAL O EDUCANDO É UM AGENTE PARTICIPANTE E CONSTRUTOR DO CONHECIMENTO.