ESTE ARTIGO APRESENTA UMA ANÁLISE DAS EXPERIÊNCIAS DE PROFESSORAS INTÉRPRETES QUE ATUAM EM SALA DE AULA REGULAR COM ESTUDANTES SURDOS/AS. PARTICIPARAM DESSA PESQUISA SETE PROFESSORAS INTÉRPRETES, TODAS COM FORMAÇÃO SUPERIOR. PARA A CONSTRUÇÃO DOS DADOS, UTILIZAMOS A TÉCNICA CARTA. A METODOLOGIA DE PESQUISA FOI QUALITATIVA. A ANÁLISE DAS CARTAS FOI FEITA A PARTIR DA ANÁLISE TEXTUAL DISCURSIVA, NA QUAL METATEXTOS SÃO CONSTRUÍDOS. AS NARRATIVAS DAS EXPERIÊNCIAS DAS PROFESSORAS INTEPRÉTES PODEM SER ORGANIZADAS EM UM METATEXTO A PARTIR DE QUATRO SIGNIFICADOS PREPONDERANTES: O OFÍCIO; AS CONTRADIÇÕES; OS DESAFIOS E AS CONQUISTAS. O OFÍCIO DEMONSTRA QUE AS PROFESSORAS INTÉRPRETES CONHECEM E EXECUTAM SUAS ATRIBUIÇÕES, SEGUNDO A LEGISLAÇÃO. AS CONTRADIÇÕES SE REFEREM ÀS INCOMPREENSÕES QUANTO À PROFISSIONAL QUE ELAS SÃO. OS DESAFIOS E AS DIFICULDADES SE REFEREM AO MESMO SIGNIFICADO: ÀS POSSIBILIDADES OU NÃO DE UMA INTERAÇÃO COLABORATIVA COM OS/AS PROFESSORES/AS REGENTES PARA A EXECUÇÃO DE SUAS ATIVIDADES. FAZ-SE NECESSÁRIO, NESSE CONTEXTO, QUE A SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL DÊ VISIBILIDADE ÀS/AOS PROFESSORAS/ES INTÉRPRETES NO QUE TANGE ÀS ESPECIFICIDADES DE SUA ATUAÇÃO PARA QUE PROFESSORES/AS REGENTES E INTÉRPRETES GARANTAM OS CONTEXTOS EDUCACIONAIS ADEQUADOS E NECESSÁRIOS À INCLUSÃO DE ESTUDANTES SURDOS/AS, COM VISTAS AO PLENO EXERCÍCIO DA CIDADANIA.