ESPERA-SE, COM BASE NOS DOCUMENTOS OFICIAIS QUE REGEM A EDUCAÇÃO BRASILEIRA, QUE POR VOLTA DOS 8 ANOS OU ATÉ O FINAL DO 2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL AS CRIANÇAS ESTEJAM ALFABETIZADAS. CONTUDO, TAL REALIDADE NÃO SE CONCRETIZA PARA TODAS AS CRIANÇAS, EMERGINDO A PROBLEMÁTICA DOS ESTUDANTES EM SITUAÇÃO DE DIFICULDADES NA APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA, QUE SUSCITA DIFERENTES SABERES-PRÁTICAS DOCENTES PARA A MEDIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS DAQUELES QUE, POR MOTIVOS DIVERSOS, NÃO SE APROPRIARAM DO SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA CONFORME O ESPERADO PARA A ETAPA DE ESCOLARIZAÇÃO. ASSIM, ESSE ESTUDO DEDICOU-SE A INVESTIGAR COMO A COMUNIDADE CIENTÍFICA VÊM ABORDANDO A TEMÁTICA DOS SABERES-PRÁTICAS DOCENTES SOBRE AS DIFICULDADES NA APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA, DURANTE A ÚLTIMA DÉCADA, TOMANDO COMO FONTE DE CONSTRUÇÃO DE DADOS O BANCO DE TESES E DISSERTAÇÕES DA COORDENAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR (CAPES). O RECORTE PARA ANÁLISE FOI AGRUPADO NAS CATEGORIAS: A) CONCEPÇÕES/SABERES DE PROFESSORES SOBRE AS DIFICULDADES NA APRENDIZAGEM; B) MEDIAÇÃO/PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E UTILIZAÇÃO DE RECURSOS PEDAGÓGICOS QUE OTIMIZEM A EXPERIÊNCIA DE APRENDIZAGEM EM ESTUDANTES QUE APRESENTAM DIFICULDADES E C) A RELAÇÃO SABERES-PRÁTICAS SOBRE DIFICULDADES NA APRENDIZAGEM. DIANTE DO NÚMERO DE APENAS 23 PESQUISAS FOCADAS NESSAS TEMÁTICAS, OS DADOS MOSTRARAM AS DIFERENTES COMPREENSÕES SOBRE O QUE ACREDITA-SE SER A DIFICULDADE NA APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA E A INFLUÊNCIA DISSO NO CONTEXTO DE SALA DE AULA, ALÉM DE SALIENTAR O IMPORTANTE PAPEL DO PROFESSOR COMO MEDIADOR DAS APRENDIZAGENS.