O PRESENTE ARTIGO OBJETIVA COMPREENDER COMO OS COMPORTAMENTOS RESILIENTES INDIVIDUAIS E COLETIVOS SE CONSTITUEM COMO MECANISMOS DE ENFRENTAMENTO DAS ADVERSIDADES IMPOSTAS PELAS IMPLICAÇÕES PSICOSSOCIAIS DA POBREZA EM ESTUDANTES DO ENSINO SUPERIOR PÚBLICO CEARENSE. RETRATAREMOS RESILIÊNCIA ENQUANTO ENFRENTAMENTO ÀS ADVERSIDADES ENCONTRADAS NO MEIO ACADÊMICO PARA A PERMANÊNCIA DOS ESTUDANTES POBRES, PROPULSORA DA RESSIGNIFICAÇÃO DAS SITUAÇÕES ESTRESSORAS, PORÉM EM UMA ATITUDE ATIVA E PARTICIPATIVA DIANTE DA VIDA, NA QUAL O SUJEITO ATUA NA RECONSTRUÇÃO DE SI E DO SEU ENTORNO, CUJOS CONDICIONANTES SERÃO EVIDENCIADOS. A PESQUISA POSSUI ABORDAGEM QUALITATIVA E OS SUJEITOS DA INVESTIGAÇÃO FORAM OITO ESTUDANTES POBRES DO ENSINO SUPERIOR PÚBLICO DE DUAS UNIVERSIDADES CEARENSES, COM IDADES ENTRE 18 E 31 ANOS. A ENTREVISTA SEMIESTRUTURADA FOI O INSTRUMENTO UTILIZADO COM A ANÁLISE DE CONTEÚDO PARA INTERPRETAÇÃO, APROVADA PELO COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA DA UFC. COMPREENDEMOS QUE OS MECANISMOS DE RESILIÊNCIA OCORREM NAS DIMENSÕES INDIVIDUAL E COLETIVA, FORTALECENDO OS ESTUDANTES POBRES E COTISTAS NA BUSCA DA IDENTIFICAÇÃO E APROPRIAÇÃO DO MEIO ACADÊMICO ELITISTA. O ESTUDO REVELA A IMPORTÂNCIA DE COMPREENDER AS NECESSIDADES DO PÚBLICO ESTUDANTIL, OS FATORES QUE AUXILIAM NA SUPERAÇÃO DAS DIFICULDADES ENCONTRADAS. NO ENTANTO, ELE PRECISA ESTAR ATRELADO À LUTA POR CONDIÇÕES MAIS JUSTAS E IGUALITÁRIAS PARA TODOS QUE INGRESSAM NO ENSINO SUPERIOR PÚBLICO, EM ESPECIAL PARA OS ESTUDANTES POBRES.