TRATA-SE DE UM ESTUDO DOCUMENTAL QUE OBJETIVA ANALISAR A REALPOLITIK PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA, APONTANDO PARA UM CENÁRIO IDEAL, ENTENDIDO COMO AQUELE QUE INVESTE NAS CONDIÇÕES DE FORMAÇÃO ACADÊMICA DOS DOCENTES, FOMENTANDO A FORMAÇÃO EM CURSOS DE LICENCIATURA, SOBRETUDO EM UNIVERSIDADES PÚBLICAS. NÃO MENOS IMPORTANTE, A POLÍTICA IDEAL VALORIZA A DOCÊNCIA COMO PROFISSÃO, COM PLANOS DE CARREIRA QUE POSSAM ATRAIR OS JOVENS PARA AS LICENCIATURAS. CONTUDO, AS POLÍTICAS REAIS TENDEM A CULPABILIZAR OS PROFESSORES PELAS MAZELAS DA EDUCAÇÃO, QUESTIONANDO, INCLUSIVE, A QUALIDADE DA SUA FORMAÇÃO ACADÊMICA INICIAL COMO FEZ EM 2016, A ENTÃO SECRETÁRIA EXECUTIVA DO MEC, CASTRO (2016), AO AFIRMAR QUE A QUALIDADE DE FORMAÇÃO INICIAL DOS PROFESSORES NÃO É BOA, POIS, NÃO OS PREPARA PARA O MUNDO REAL E MUITO MENOS PARA A PRÁTICA DIDÁTICA. PORTANTO, O IDEAL SERIA QUE O ESTADO IMPLEMENTASSE POLÍTICAS DE MELHORIA NA FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DOS PROFESSORES, MAS NA REALIDADE O GOVERNO DEFENDE QUE PROFISSIONAIS COM O NOTÓRIO SABER POSSAM ASSUMIR AULAS NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL (EP). SOB ESSE CENÁRIO, OS RESULTADOS APONTAM PARA POLÍTICAS DE GOVERNO IMPLANTADAS DE FORMA DESCONEXA, FRAGMENTADA, ALIGEIRADA COM A FINALIDADE DE SUPRIR LACUNAS, DE TAL MODO QUE PARA SER PROFESSOR PODE-SE SER QUALQUER PROFISSIONAL QUE TENHA UM NOTÓRIO SABER. ISTO É, CRIAM-SE MECANISMOS LEGAIS PARA NORMATIZAR SITUAÇÕES ILEGAIS, COMO É O CASO DA PERMISSIVIDADE DE PROFISSIONAIS SEM LICENCIATURA ATUANDO NA EDUCAÇÃO BÁSICA, SOBRETUDO NA EP.