O PROCESSO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO TEM SUA MARCA INICIAL NAS EXPERIÊNCIAS AO LONGO DA GRADUAÇÃO, AS QUAIS NÃO SE LIMITAM ÀS DISCUSSÕES TEÓRICAS PREVISTAS NO CURRÍCULO FORMAL, MAS SÃO ENRIQUECIDAS PELAS ATIVIDADES PRÁTICAS POSSÍVEIS AO LONGO DESSE PERÍODO. PARTINDO DESSA VISÃO, O PRESENTE TRABALHO ORGANIZA-SE EM TORNO DO ACOMPANHAMENTO DE UM GRUPO DE GRADUANDOS EM PSICOLOGIA E DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS POR ELES EM UM PROGRAMA DE ESTÁGIO EM PSICOLOGIA COMUNITÁRIA. AS ATIVIDADES PRÁTICAS DO ESTÁGIO FORAM REALIZADAS EM UM COLÉGIO PÚBLICO ESTADUAL NO MUNICÍPIO DE MACAÉ, RJ. O OBJETIVO DESTE TRABALHO É VERIFICAR SE É POSSÍVEL QUE A EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO EM UMA ESCOLA, ENQUANTO ESPAÇO COMUNITÁRIO, PROPORCIONE CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO EM PSICOLOGIA COMUNITÁRIA. FORAM UTILIZADAS COMO REFERENCIAL TEÓRICO AS ANÁLISES DE ANABOCK (1997; 2015) SOBRE A FORMAÇÃO DO PSICÓLOGO E AS CONSIDERAÇÕES DE IZABELLASANT’ANA (2008) EM TORNO DA APROXIMAÇÃO ENTRE A PSICOLOGIA COMUNITÁRIA E O ESPAÇO ESCOLAR. ESTA PESQUISA TEM CARÁTER QUALITATIVO DO TIPO PARTICIPANTE. A COLETA DE DADOS FOI FEITA PELA APLICAÇÃO DE QUESTIONÁRIOS AOS ESTAGIÁRIOS E PELO REGISTRO ESCRITO DE CONVERSAS INFORMAIS COM OS MESMOS. A ANÁLISE DESSES DADOS FOI REALIZADA SOB A PERSPECTIVA DA ANÁLISE DO DISCURSO CRÍTICA DE NORMAN FAIRCLOUGH (2016). AO FIM DA PESQUISA CONSTATOU-SE QUE A EXPERIÊNCIA NO ESPAÇO ESCOLAR PROPICIOU IMPORTANTES CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO EM PSICOLOGIA COMUNITÁRIA, ENTRETANTO VERIFICOU-SE UM DISTANCIAMENTO ENTRE O QUE É DEFENDIDO PELO CAMPO DA PSICOLOGIA COMUNITÁRIA E AQUILO QUE FOI EFETIVAMENTE OBSERVADO NA RETÓRICA E NA PRÁTICA DOS ESTAGIÁRIOS.