O ÁLBUM VIROU UM OBJETO DE PERTENCIMENTO AOS PARTICIPANTES, COM UM VALOR INTRANSFERÍVEL, ONDE PARA ELES ERA POSSÍVEL TER ACESSO A SUA HISTÓRIA DE VIDA E PLANEJAMENTO FUTURO. A CONSTRUÇÃO ATIVA DO ÁLBUM AUTOBIOGRÁFICO POSSIBILITOU REFLEXÕES SOBRE PROCESSOS INTERNOS E A MANEIRA COMO OS MESMOS SE COLOCAM FRENTE A REALIDADE A ELES PERTENCENTE. AS ESTRUTURAS DE RESISTÊNCIA APRESENTADA NO INÍCIO DO PROJETO FORAM SUBSTITUÍDAS POR RELAÇÕES DE VINCULO. O PRECONCEITO E REPRESENTAÇÃO QUE AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES TINHAM DA LEITURA E ESCRITA FORAM AOS POUCOS SENDO RESIGNIFICADAS, A MEDIAÇÃO DE LEITURA E O USO DA LUDICIDADE TORNARAM ESSA ATIVIDADE UMA FONTE DE QUESTIONAMENTO E AUTONOMIA DE PENSAMENTOS. COM ISSO, CONCLUI-SE QUE A APROPRIAÇÃO DO ÁLBUM AUTOBIOGRÁFICO E A CONSTRUÇÃO DESTE TORNA OS USUÁRIOS SUJEITOS ATIVOS EM SEU AMBIENTE, PERMITINDO POSSIBILIDADE PROCESSOS REFERENTES A PROJETOS DE VIDA, APROPRIAÇÃO DA LEITURA E ESCRITA E COM ISSO A COMPREENSÃO DE SUAS IDENTIDADES.