O IDEAL HISTORICAMENTE CONCEBIDO NA CONSTRUÇÃO DO BRASIL TEM EVIDENCIADO A PREVALÊNCIA DE UMA SOCIEDADE QUE SE BASEIA NA MANUTENÇÃO DO STATUS QUO DAQUELES QUE A COLONIZARAM DESDE OS ANOS DE 1500. A CONSTRUÇÃO SOCIAL DAS RAÇAS, UTILIZANDO A CONCEPÇÃO SOCIOLÓGICA, NO BRASIL, TRAZ CONSIGO UM VIÉS DE DISCRIMINAÇÃO QUE IMPACTA MARCADAMENTE NA VIDA DA POPULAÇÃO NEGRA NO PAÍS. COMO A EDUCAÇÃO FORMAL SE CONSTITUI ELEMENTO IMPORTANTE PARA A SUA FORMAÇÃO IDEOLÓGICA, SURGE A URGÊNCIA DE UTILIZÁ-LA COMO MECANISMO DE QUEBRA DE ESTEREÓTIPOS. A PARTIR DE ESTUDOS TEÓRICOS SOBRE A CONDIÇÃO DA POPULAÇÃO NEGRA NO BRASIL DESDE O INÍCIO DA SUA COLONIZAÇÃO E DO DIÁLOGO COM OS PROFESSORES DO CURSO NORMAL,ESTE ARTIGO INVESTIGA COMO TEM SE DADO O ENSINO OBRIGATÓRIO DA HISTÓRIA DA ÁFRICA E SEUS DESCENDENTES NO PAÍS, ATRAVÉS DA LEI 10.639/2003 ASSIM COMO A IMPLEMENTAÇÃO DA LEI 11.645/08, QUE ACRESCENTA A PRIMEIRA A OBRIGATORIEDADE DA INSERÇÃO DA HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS. A METODOLOGIA AQUI UTILIZADA LEVA EM CONTA, EM SEU PRIMEIRO MOMENTO, O LEVANTAMENTO DAS TEORIAS QUE EXPLICAM RAÇA E RACISMO E O ENSINO MULTICULTURAL NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA. NO SEGUNDO MOMENTO, VALE-SE DA APLICAÇÃO DE QUESTIONÁRIO E ANÁLISE OBTIDA A PARTIR DOS DADOS COLETADOS EM PESQUISA QUALITATIVA, SOBRE A ANÁLISE DE CONTEÚDO, COM OS REGENTES DO CURSO NORMAL DO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO PROFESSOR MANUEL MARINHO, EM VOLTA REDONDA, ESTADO DO RIO DE JANEIRO.