ESSE ARTIGO TRATA DA PRESENÇA DE ELEMENTOS RELIGIOSOS NO DISCURSO DO PROGRAMA ESCOLA SEM PARTIDO E DAS POSSIBILIDADES DE RELAÇÃO DESTES COM A EDUCAÇÃO EM UM PAÍS COMO O BRASIL ONDE HÁ UM ESTADO LAICO. COMO BASE BIBLIOGRÁFICA ACERCA DO TEMA, FORAM UTILIZADOS AUTORES COMO PENNA (2016), RATIER (2016), MIGUEL (2018) E MOURA (2018). PROCUROU-SE AVALIAR O QUE ESSE ASPECTO RELIGIOSO PODE SIGNIFICAR DE FORMA MAIS CONCRETA NO COTIDIANO DAS ESCOLAS E SALAS DE AULA PELO BRASIL E INVESTIGAR QUAL CONCEPÇÃO DE ESTADO ESTE MODO DE PENSAR E ORGANIZAR A EDUCAÇÃO PODE CONTRIBUIR PARA CONSOLIDAR NO PAÍS. OS RESULTADOS FORAM OBTIDOS POR MEIO DE ANÁLISE DE DISCURSO, COM BASE NOS ESCRITOS DE NORMAN FAIRCLOUGH (2001). ELA FOI ANCORADA EM ANÁLISE DE DOCUMENTOS OFICIAIS QUE PROPAGARAM O ESCOLA SEM PARTIDO ENTRE 2014 E 2018, ENTREVISTAS A PROFESSORES DA REDE PÚBLICA DO ESTADO DO CEARÁ DA ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS OCORRIDAS EM 2018 E 2019 E PESQUISA BIBLIOGRÁFICA. O RESULTADO DESTA INVESTIGAÇÃO DEMONSTRA INCOMPATIBILIDADES ENTRE O DISCURSO DO ESCOLA SEM PARTIDO E O FUNCIONAMENTO DE ESCOLAS EM UMA PERSPECTIVA DE PLURALIDADE, ALÉM DE EFEITOS QUE PODEM VIR A SER PROVOCADOS A PARTIR DE LIMITAÇÕES NA CONCEPÇÃO DE ESTADO LAICO.