NESTE ARTIGO, RELATAMOS COMO A PARTICIPAÇÃO DE DISCENTES NA OLIMPÍADA NACIONAL EM HISTÓRIA DO BRASIL (ONHB) É FUNDAMENTAL PARA A CONSTRUÇÃO DE UM PROCESSO DE AUTONOMIA DE CONHECIMENTO E DESENVOLVIMENTO DE UMA “CONSCIÊNCIA HISTÓRICA” (RÜSEN, 2010). SENDO ESTA OLIMPÍADA UMA FORTE ALTERNATIVA DE PRÁTICA PEDAGÓGICA PRINCIPALMENTE PARA QUE A LEI 10.639/2003 SEJA APLICADA. METODOLOGICAMENTE FORAM MAPEADAS E SEPARADAS QUATRO QUESTÕES DA PROVA DA ONHB (EDIÇÕES 9ª, 10ª E 11ª) E QUE APRESENTAVAM A TEMÁTICA AFRO-BRASILEIRA E NEGRA BUSCANDO REALIZAR UM COMPARATIVO ENTRE AS PRÁTICAS EDUCATIVAS E METODOLÓGICAS DA ONHB FRENTE À ABORDAGEM CONTIDA NO LIVRO DIDÁTICO ADOTADO PELO IFPB – CG. TENDO EM VISTA QUE A TEMÁTICA NEGRA ESTA PRESENTE NOS LIVROS, PORÉM, DEMONSTRANDO UMA LEITURA CONSERVADORA E ESTEREOTIPADA E QUE MANTEM A POPULAÇÃO NEGRA AS MARGENS DA HISTÓRIA, BUSCAMOS FAZER UM “MERGULHO EM NOVAS FONTES” (FARGE, 2017) E DIALOGAR COM O PASSADO TRAZENDO AO PALCO DA HISTÓRIA ATORES SOCIAIS, EXCLUÍDOS OU NEGLIGENCIADOS. “TÁTICAS E ESTRATÉGIAS” (DE CERTEAU, 2011) FORAM DESENVOLVIDAS PARA COMPREENDER COMO A HISTÓRIA AFRO-BRASILEIRA É ABORDADA NAS ESCOLAS POR MEIO DOS LIVROS DIDÁTICOS OFERTADOS PELO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E PODE SER CONTRAPOSTA PELA PERSPECTIVA DA ONHB. NESTE CENÁRIO, A PARTICIPAÇÃO NA ONHB MOSTRA-SE COMO UMA OPÇÃO, TANTO EM RELAÇÃO AO APRENDIZADO DE NOVAS INFORMAÇÕES, LEITURAS INTERPRETATIVAS DE FONTES, QUANTO ÀS REFLEXÕES QUE OBRIGA OS PARTICIPANTES A FAZEREM, POR CONSEQUÊNCIA, DESENVOLVENDO CIDADÃOS CONSCIENTES, CRÍTICOS E PARTICIPATIVOS.