POR LONGOS ANOS, OS SURDOS FORAM VÍTIMAS DO OUVINTISMO E, POR CONSEGUINTE, CONSIDERADOS COMO PESSOAS OUVINTES, SEM DISTINÇÕES. EQUÍVOCO QUE LHES CAUSOU GRANDES PREJUÍZOS SOCIAIS, EDUCACIONAIS E COGNITIVOS. DURANTE ESSE PERÍODO FORA NEGADA UMA EDUCAÇÃO QUE CONSIDERASSE SUA PRIMEIRA LÍNGUA, A LIBRAS. NESSA PERSPECTIVA DISCUTIREMOS ACERCA DOS ASPECTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS PARA ADAPTAÇÃO DE JOGOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS, COM ÊNFASE NA EDUCAÇÃO DE ESTUDANTES SURDOS, SEJA EM ÂMBITO INCLUSIVO OU BILÍNGUE. A MOTIVAÇÃO OCORREU DURANTE NOSSAS VIVÊNCIAS, ENQUANTO MONITORES, TRADUTORES/INTÉRPRETES E PROFESSORES DE LIBRAS DA DISCIPLINA DE FUNDAMENTOS DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS), OFERTADA NOS CURSOS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO-UFPE. A PESQUISA FOI DESENVOLVIDA A PARTIR DE NOSSAS OBSERVAÇÕES, DURANTE DOIS SEMESTRES, 2018.2 E 2019.1, NAS AULAS DE UM PROFESSOR SURDO, RESPONSÁVEL PELA REFERIDA DISCIPLINA. EM TODO SEMESTRE PUDEMOS COMPREENDER COMO FOI DESENVOLVIDA A METODOLOGIA DE FORMA A CONTEMPLAR UMA ABORDAGEM DIALÓGICA, PROPICIANDO UMA POSTURA CRÍTICA AOS DISCENTES DE PEDAGOGIA OU QUALQUER LICENCIATURA, FACE ÀS VÁRIAS PROPOSTAS TEÓRICO-PRÁTICAS PARA EDUCAÇÃO DE SURDOS, EM LÍNGUA DE SINAIS. PERCEBEMOS NESSA PROPOSTA UMA INCLUSÃO INVERTIDA, OU SEJA, O JOGO PEDAGÓGICO ERA PENSADO PARA O PÚBLICO SURDO E TORNA-SE-IA INCLUSIVO PARA ESTUDANTES OUVINTES.