O PRESENTE ARTIGO SE PROPÕE A REVISITAR E DISCUTIR CONCEITOS DE ANÁLISE LINGUÍSTICA PROPOSTOS PARA O TRABALHO COM ENSINO-APRENDIZAGEM DE LÍNGUA MATERNA, POR MEIO DO TRABALHO COM GÊNEROS TEXTUAIS. ASSIM, ESTÁ ORGANIZADO EM DUAS PARTES. NA PRIMEIRA, RETOMAMOS, COM BASE EM BEZERRA E REINALDO (2013), FRANCHI (2006) E NEVES (2004), CONCEITOS DE ANÁLISE LINGUÍSTICA QUE REMETEM À DESCRIÇÃO DOS USOS E DAS ESTRUTURAS DA LÍNGUA EM TEXTOS BEM ELABORADOS, SOB A LUZ DE DIVERSAS TEORIAS DA LINGUAGEM. NA SEGUNDA PARTE, PARTINDO DAS IDEIAS PROPOSTAS POR LINO DE ARAÚJO E KEMIAC (2010), BEZERRA E REINALDO (2013) GERALDI (1989; 1997), MENDONÇA (2006) E GULART (2010) E DO QUE PRECONIZAM OS DOCUMENTOS OFICIAIS PARAMETRIZADORES (PCNS, 1998), REFLETIMOS SOBRE A RELAÇÃO ENTRE ENSINO DE LÍNGUA E ANÁLISE LINGUÍSTICA, DESTACANDO COMO ESTA SE CONFIGURA COMO UMA OPÇÃO QUE COMPLETA O ENSINO/APRENDIZAGEM DOS EIXOS LEITURA, ESCRITA E ORALIDADE, JÁ QUE OFERECE POSSIBILIDADES DE REFLEXÃO SOBRE FENÔMENOS LINGUÍSTICOS E USOS EFETIVOS DA LÍNGUA. ENCERRAMOS ESTE ARTIGO COM CONSIDERAÇÕES SOBRE A APLICAÇÃO DESTA ABORDAGEM NO ÂMBITO DO ENSINO DE LÍNGUA MATERNA NA EDUCAÇÃO BÁSICA, O QUE COLOCA A PRÁTICA DE ANÁLISE LINGUÍSTICA COMO UMA FORMA DE PROPORCIONAR AOS ALUNOS REFLEXÕES PERTINENTES SOBRE AS PRÁTICAS DE LINGUAGEM, POSSIBILITANDO DESENVOLVER NESTES A COMPETÊNCIA LINGUÍSTICA NECESSÁRIA.