Quando o assunto É esporte de alto rendimento, existem diversos fatores que compÕem esse ambiente. Nesse contexto, questÕes como torcida, familiares, patrocinadores, mÍdia, arbitragem, questÕes climÁticas, entre diversos outros fatores, apresentam relaÇÃo direta no comportamento e no desempenho dos atletas, esta podendo ser uma interferÊncia tanto positiva quanto negativa. A forma que essas interferÊncias se relacionam, irÁ depender das experiÊncias prÉvias que cada indivÍduo teve durante sua vida e como estas sÃo trabalhadas em seu cotidiano. O chamado “THP”, Treino de Habilidades PsicolÓgicas, É uma ferramenta utilizada pela Psicologia do Esporte para proporcionar experiÊncias e condiÇÕes para que atletas consigam identificar o problema, ter o compromisso de mudar, executar uma intervenÇÃo adequada, tendo controle do ambiente e por fim, podendo generalizar essa situaÇÃo para outros contextos. Com isso, o objetivo da pesquisa foi verificar em atletas profissionais, a existÊncia da intervenÇÃo da psicologia do esporte em sua prÁtica, e em qual contexto. Verificando o quanto os mesmos ja sentiram “pressÃo” de influÊncias externas durante o exercÍcio de suas funÇÕes, tanto nos treinos quanto nos jogos. A metodologia utilizada, foi o percurso da Pesquisa NetnogrÁfica, com aplicaÇÃo de questionÁrio online via Google Drive, para a coleta dos dados, com o pÚblico alvo de atletas profissionais, respondido por 8 atletas, entre 19 e 42 anos. A partir dos resultados foi verificado que 2 atletas (25%) nunca tiveram experiÊncia com a Psicologia do Esporte, outros 2 atletas tiveram contato com a Psicologia do Esporte fora de sua prÁtica. 3 entrevistados tiveram pouca ou algumas vezes contato com a Psicologia do Esporte durante a prÁtica e 1, arbitro profissional da modalidade futebol, relatou que teve e tem contato com a Psicologia do Esporte durante toda a sua prÁtica. Em relaÇÃo a pressÃo exercida sobre os mesmos, 2 atletas (25%) disseram que sofriam pouca ou nenhuma pressÃo, sendo esses os mais velhos, com 30 e 42 anos respectivamente, sendo que um deles, nunca teve contato com a Psicologia do Esporte. Em questÃo aos demais, 5 atletas (62,5%) sofreram algumas ou muitas vezes pressÃo durante a prÁtica esportiva e 1 (12,5%), justamente o arbitro, relatou que sofre pressÃo o tempo todo durante a sua prÁtica. A divergÊncia nesses casos, pode ser justificada por algumas consideraÇÕes. A primeira, É que cada indivÍduo reage de maneira diferente para cada situaÇÃo externa e o mesmo se adapta da forma que considerar mais adequada. Em contra partida, atletas que tÊm contato com a psicologia do esporte, conseguem identificar com maior facilidade as questÕes externas que podem interferir em seu desempenho, desta forma, identificando o problema, podendo intervir de maneira adequada, a modo de diminuir os efeitos negativos e potencializando os aspectos positivos.