Artigo Anais VII ENALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-3234

REFLEXÕES SOBRE A EDUCAÇÃO ESPECIAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL: AS PRÁTICAS DE ENSINO DO PROFESSOR DE AEE COM NEE

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E uma das figuras sociais essenciais para o seu desenvolvimento ativo e de aprendizagem é o papel do professor. Resolvemos produzir este trabalho por acharmos relevante tanto os aspectos sociais como os acadêmicos aqueles que envolvem discussões acerca da análise da prática de ensino do professor de crianças com NEE em sala de AEE (Atendimento Educacional Especializado). Em especial, quando se trata de uma prática desenvolvida em um contexto de escolarização precarizada, como a que ocorre em um Centro de Educação Infantil numa zona rural de uma cidade do interior do Estado do Ceará. Discutir a Educação Especial e, sobretudo, elaborar pesquisas acerca da temática, possibilita uma maior visibilidade do assunto. Além disso, contribui para a elaboração de políticas sociais que favoreçam esse público, visibilizando, através de boas práticas, suas lutas pela inclusão. Diante dessa discussão inicial, com efeito, o objetivo principal é refletir as práticas de ensino do professor de Atendimento Educacional Especializado de crianças com necessidades educativas especiais em centro de Educação Infantil em uma cidade interiorana do Estado do Ceará. Além disso, procuramos analisar como acontece o processo de aprendizagem dessas crianças e de que modo as práticas do professor contribuem ou não para o desenvolvimento das crianças com NEE. Estudos de grande valia no meio científico contribuíram para redefinir e problematizar a formação de professores (FARIAS, 2006; GATTI, 2010; NÓVOA, 2009). Não existe uma formação que "prepara" professores para atuar em sala de aula, mas, uma formação que contribui com ferramentas e embasamento teórico necessário a se utilizar no cotidiano escolar, adequando-as conforme a realidade com o contexto em específico. A formação de professores numa dimensão inclusiva é o foco de uma política que acolha às necessidades daqueles alunos, em suas particularidades. Neste sentido, esta formação não deve se restringir somente a formação de pedagogos, sendo necessário, porém, que abranja a todos os setores de formação docente (licenciaturas) em suas respectivas áreas de conhecimento, contribuindo para a sua atuação com alunos com NEE. Para Pasian et al. (2017) é importante se discutir a formação do professor, principalmente sua formação continuada, objetivando criar possibilidades para que o aluno no serviço do AEE tenha suas necessidades educacionais consideradas e amparadas ao acesso a uma educação de qualidade. A abordagem metodológica deste trabalho é de cunho qualitativo, em que buscamos fazer um estudo de caso, onde possibilita a avaliação de um fenômeno em particular, com características peculiares de um determinado grupo. Para a coleta de dados, utilizamos a aplicação de um questionário com a elaboração de seis perguntas que tratavam da prática docente do professor de Educação Especial. Participou da pesquisa uma professora dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, de uma cidade interiorana. Como meio para resguardar a identidade da participante, e pelos aspectos éticos da nossa pesquisa, atribuímos um nome fictício de Lara como garantia ao sigilo de informações. Apresentamos aqui os resultados da pesquisa, de acordo com a aplicação do questionário. Incialmente, a entrevistada aponta que as necessidades mais recorrentes entre os alunos com NEE são, linguagem oral e escrita, aspectos cognitivos, físicos e motores, dificuldades em reter informações, atenção, concentração e memória. Além disso, a participante também nos apontou as práticas de ensino de alfabetização dessas crianças, em que ela executa atividades a partir de jogos pedagógicos, e materiais produzidos pelo professor de AEE. A alfabetização de crianças com NEE, deve ser estimulada do mesmo modo como a alfabetização de crianças ditas "típicas", delineando as suas peculiaridades. Lara nos enfatizou também sobre as práticas de ensino para favorecer um maior resultado no processo de aprendizagem das crianças com NEE, como atividades que envolvem jogos pedagógicos, leitura e escrita, execução de atividades que envolvem atenção e concentração. Atividades lúdicas são beneficentes no processo de aprendizagem de qualquer criança, pois, com o brincar o aluno incorpora sensações e emoções essenciais para o seu desenvolvimento, implicando diretamente na formação de sua personalidade e sua inserção num mundo social. A professora nos relatou que existem encontros mensais com professores da Rede Pública Municipal para a organização de projetos educacionais sobre determinadas deficiências que são promovidas durante o período das datas comemorativas. Percebemos o quão ainda é perceptível não somente a carência de políticas educacionais para a formação de professores numa perspectiva inclusiva, mas a desvalorização da própria Educação Especial. Questionamos a participante como ela avaliava a acessibilidade, quanto a estrutura física da escola, para estas crianças com NEE. Lara nos destacou que, para as crianças que são atendidas, a estrutura física do prédio escolar se encontra favorável às necessidades das crianças que são atendidas no momento. É preciso uma educação de equidade, que esteja centrada numa preocupação de acessibilidade que ultrapasse o modelo de educação não apenas em sala de aula, mas que se expanda em todo o ambiente escolar. Perguntamos como a participante percebia a contribuição da comunidade para a inclusão social dessas crianças com NEE em um contexto social. O discurso de Lara reflete uma educação inclusiva que anda em passos lentos, mas, paulatinamente vem ganhando espaço, não somente na comunidade escolar, mas em toda a sociedade. Através desse estudo, foi possível analisar o modo como o professor concebe suas práticas de ensino no Atendimento Educacional Especializado para crianças com necessidades educativas especiais. A formação docente e a valorização da prática de ensino do professor deve ser pautada diante das políticas educacionais, para que estes profissionais consigam exercer na instituição escolar o papel da inclusão e da orientação de alunos com NEE. É preciso, porém, mostrar a esses alunos a sua importância como sujeitos protagonistas. É diante às reconfigurações de uma prática de ensino contextualizada, significativa e, sobretudo inclusiva, que o professor, se tornará um grande aliado na formação íntegra e democrática de crianças com necessidades educacionais especiais. Palavras-chave: Educação Especial, Educação Infantil, Prática pedagógica; Formação continuada. Referências FARIAS, Isabel Maria Sabino de. Inovação, mudança e cultura docente / Isabel Maria Sabino de Farias - Brasília: Liber Livro, 2006. GATTI, Bernardete A. Formação de professores no Brasil: características e problemas. Educ. Soc., Campinas, v. 31, n. 113, p. 1355-1379, out.-dez. 2010. NÓVOA, António. Professores Imagens do futuro presente. Educa. ISBN: 978-989-8272-02-7. Fora de colecção, julho de 2009. PASIAN, M. S.; MENDES, E. G.; CIA, F. Atendimento educacional especializado: aspectos da formação do professor. Cadernos de pesquisa. V.47 n.165 p. 964-981 jul./set. 2017. "
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Publicado em 03 de dezembro de 2018

Resumo

REFLEXÕES SOBRE A EDUCAÇÃO ESPECIAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL: AS PRÁTICAS DE ENSINO DO PROFESSOR DE AEE COM CRIANÇAS COM NEE José Kasio Barbosa da Silva [1] / jose.kasio@aluno.uece.br / Universidade Estadual do Ceará Marcos Andrade Alves dos Santos [2] / Universidade Estadual do Ceará Déborah Praciano de Castro [3] / Universidade estadual do Ceará Renata Queiroz Maranhão [4] / Universidade Estadual do Ceará Eixo Temático: (4 - Educação, diversidade e Inclusão social) Resumo É na Educação Infantil que os sujeitos são convidados a experimentarem suas primeiras experiências com a pluralidade social. Pluralidade esta que, muitas vezes são marcadas por estigmas sociais. Estes marcadores estão nos corpos de crianças que não são pertencentes à "norma", como é o caso das crianças com NEE (Necessidades Educativas Especializadas). Importa considerar que, mesmo possuindo deficiências, tais crianças não estão impedidas ao desenvolvimento da aprendizagem na escola. E uma das figuras sociais essenciais para o seu desenvolvimento ativo e de aprendizagem é o papel do professor. Resolvemos produzir este trabalho por acharmos relevante tanto os aspectos sociais como os acadêmicos aqueles que envolvem discussões acerca da análise da prática de ensino do professor de crianças com NEE em sala de AEE (Atendimento Educacional Especializado). Em especial, quando se trata de uma prática desenvolvida em um contexto de escolarização precarizada, como a que ocorre em um Centro de Educação Infantil numa zona rural de uma cidade do interior do Estado do Ceará. Discutir a Educação Especial e, sobretudo, elaborar pesquisas acerca da temática, possibilita uma maior visibilidade do assunto. Além disso, contribui para a elaboração de políticas sociais que favoreçam esse público, visibilizando, através de boas práticas, suas lutas pela inclusão. Diante dessa discussão inicial, com efeito, o objetivo principal é refletir as práticas de ensino do professor de Atendimento Educacional Especializado de crianças com necessidades educativas especiais em centro de Educação Infantil em uma cidade interiorana do Estado do Ceará. Além disso, procuramos analisar como acontece o processo de aprendizagem dessas crianças e de que modo as práticas do professor contribuem ou não para o desenvolvimento das crianças com NEE. Estudos de grande valia no meio científico contribuíram para redefinir e problematizar a formação de professores (FARIAS, 2006; GATTI, 2010; NÓVOA, 2009). Não existe uma formação que "prepara" professores para atuar em sala de aula, mas, uma formação que contribui com ferramentas e embasamento teórico necessário a se utilizar no cotidiano escolar, adequando-as conforme a realidade com o contexto em específico. A formação de professores numa dimensão inclusiva é o foco de uma política que acolha às necessidades daqueles alunos, em suas particularidades. Neste sentido, esta formação não deve se restringir somente a formação de pedagogos, sendo necessário, porém, que abranja a todos os setores de formação docente (licenciaturas) em suas respectivas áreas de conhecimento, contribuindo para a sua atuação com alunos com NEE. Para Pasian et al. (2017) é importante se discutir a formação do professor, principalmente sua formação continuada, objetivando criar possibilidades para que o aluno no serviço do AEE tenha suas necessidades educacionais consideradas e amparadas ao acesso a uma educação de qualidade. A abordagem metodológica deste trabalho é de cunho qualitativo, em que buscamos fazer um estudo de caso, onde possibilita a avaliação de um fenômeno em particular, com características peculiares de um determinado grupo. 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