Artigo Anais VII ENALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-3234

LUDICIDADE: UM VIÉS METODOLÓGICO PARA A CONTRIBUIÇÃO DA PRÁTICA DOCENTE – INTERLOCUÇÃO ENTRE UNIVERSIDADE E ESCOLAS BÁSICAS

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Entende-se que a ludicidade se constitui uma ferramenta de aprendizagem diversificada que estimula a autoestima das crianças e adolescentes e também incentiva ao acadêmico no fazer pedagógico. O curso de Pedagogia está se fortalecendo na construção da identidade do professor, porém as Diretrizes Curriculares para o referido curso já determina os princípios norteadores que dão sentido e significado ao processo de formação para Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, incluindo as modalidades de Educação de Jovens e Adultos e Educação do Campo. Destarte, o objetivo deste trabalho é socializar com os protagonistas do PIBID as propostas elencadas pelo curso de Pedagogia nessa empreitada acadêmica frente a prática da docência nas Escolas Básicas e a interrelação com professores supervisores, coordenadores de área e parceiros-colegas de turma, enfatizando a ludicidade na perspectiva da realização de ações didático-pedagógica. Quando se trabalha a ludicidade, especialmente em turmas dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental os momentos de interdisciplinaridade ocorrem naturalmente, pois, em todos os momentos da prática de sala de aula, há necessidade de se explorar as brincadeiras, associadas à arte na escola e, também segue uma ordem de intermediar os conteúdos de língua portuguesa, matemática, meio ambiente, entre outros. As atividades lúdicas podem ser desenvolvidas tendo em vista a diversidade de elementos psicomotores, com destaque o esquema corporal (RAMOS, 2014). É imprescindível trabalhar as capacidades físicas por meio da ludicidade, revendo as ramificações na educação infantil, tendo em vista as contribuições para a vida social da criança. E sobre essas ramificações que, Dantas (2018) cita a dança, que para a autora é a arte de movimentar o corpo em certo ritmo, onde se caracteriza tanto pelos movimentos previamente estabelecidos (coreografia), ou improvisados (dança livre), podendo existir como expressão artística ou como forma de divertimento. Pretende-se, enquanto metodologia, fazer uso da análise do subprojeto, bem como das atividades realizadas no contexto das Escolas Básicas. Assim sendo, esse texto é de abordagem documental e descritivo, utilizando-se, em alguns momentos dos depoimentos dos bolsistas, não se configurando, ainda, como produto finalizado e, sim, em processo de construção. Os autores que sustentarão as ideias prinicipais deste texto são aqueles que valorizam o lúdico em todos os aspectos, entre eles, destaca-se: Valle; Fialho (2018); Rau (2013); Lara (2011); Telles (2008); Teixeira (2010); Bacich; Tanzi Neto; Trevisani (2017). Ainda, Lovisoro (2011) tece considerações sobre a psicomotricidade na educação e daí exemplifica que o uso do corpo desenvolve a psicomotricidade por meio de projetos que proporcionam atividades de movimentos no corpo, uma história leva a descrição do enredo e também a dramatização. Os resultados alcançados sinalizam uma evolução cognitiva, social e afetiva com a formação docente dos acadêmicos considerando o grau de satisfação que os mesmos demonstram pelas atividades prazerosamente realizadas com as crianças e adolescentes da Educação Básica, além do acolhimento recebido nas escolas parceiras, motivando-os a serem curiosos, críticos e criativos. Em relação ao subprojeto, esse traz uma gama de atividades que serão realizadas passo a passo com o acompanhamento do coordenador de área e supervisor. Estes resultados são de caráter integrador, visando um propósito comum. Vale salientar que o subprojeto e as ações pautadas nele são revistas periodicamente, sempre fazendo um levantamento do que foi possível realizar e os desafios futuros, daí percebe-se que programa dessa natureza só valoriza a IES e seus protagonistas. Os bolsistas sentem-se familiarizados com o subprojeto e buscam a realização de atividades inovadoras, o que demonstra uma aptidão para a docência, tendo em vista que o envolvimento desses protagonistas nos fazem crer que a escolha pelo curso de Pedagogia foi por habilidade e querer ser professor(a), apesar das dificuldades que se enfrenta no percurso de formação e, enquanto profissional. Estamos cientes de que os supervisores são interlocutores que propiciam bem estar aos bolsistas de Iniciação à Docência, percebe-se o quanto são agradecidos. Os elogios são constantes nos espaços de formação e encontros pedagógicos do Núcleo de Pedagogia. Para os supervisores, os bolsistas de ID são criativos e tomam iniciativas ao desencadear novas propostas para serem aplicadas durante o período de dezoito meses. Um fator que chama atenção e pode comprovar a autoestima das pessoas que estão no Pibid dar-se-á por meio dos relatos e das experiências vivenciadas em sala de aula. Constata-se que os pibidianos se envolvem, são sujeitos partícipes do processo de ensinar- aprender. Palavras-Chave: Aprendizagem. Docência. Ludicidade. REFERÊNCIAS BACICH, Lilian; TANZI NETO, Adolfo; TREVISANI, Fernando de Mello(Org.). Ensino Híbrido: personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015. DANTAS, P. L. Dança. Disponível em: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/artes/danca.htm>. Acesso em: 30 de abril de 2018. LARA, Isabel Cristina Machado de. Jogando com a matemática: na educação infantil e anos iniciais. 2.ed. Catanduba: Respel, 2011. LOVISORO, Martha. A psicomotricidade aplicada na escola: guia prático de prevenção das dificuldades de aprendizagem. 2.ed. Rio de Janeiro: Wark, 2011. RAMOS, Sandra Lima Vasconcellos. Jogos e brincadeiras na escola: orientação psicopedagógica. Catanduva: Respel, 2014. RAU, Maria Cristina Tróes Dorneles. A ludicidade na educação: uma atitude pedagógica. 2.ed.Curitiba: IBPEX, 2013. SUBPROJETO DO CURSO DE PEDAGOGIA. Ludicidade: um viés metodológico para contribuição da prática docente-interlocução entre Universidade e Escolas Básicas. Uneal/Capes/Pibid. Arapiraca: 2018. TELLES, Narciso. Pedagogia do teatro: e o teatro de rua. Porto Alegre: Mediação, 2008. TEIXEIRA, Sirlândia. Jogos, brinquedos, brincadeiras e brinquedoteca: implicações no processo de aprendizagem e desenvolvimento. Rio de Janeiro: Wark, 2010. VALLE,Tânia Gracy Martins; FIALHO,Vera Lúcia Messias.Práticas em educação especialeinclusão.Disponívelem: www2.feunesp.br/educacaoespecial/material/livro12.pdf. Acesso em: 2 de outubro de 2018."
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Publicado em 03 de dezembro de 2018

Resumo

LUDICIDADE: UM VIÉS METODOLÓGICO PARA A CONTRIBUIÇÃO DA PRÁTICA DOCENTE - INTERLOCUÇÃO ENTRE UNIVERSIDADE E ESCOLAS BÁSICAS Maria José de Brito Araujo(UNEAL) Email: mjbaraujo@yahoo.com.br Universidade Estadual de Alagoas(UNEAL) Alice Virginia Brito Oliveira(UNEAL) Angela Maria Marques(UNEAL) Maria Luíza Braz(UNEAL) José Houly Almeida de Oliveira (UNEAL) Rozineide Oliveira Silva (UNEAL) Eixo Temático: 1. Processo de Ensino e Aprendizagem Agência Financiadora: CAPES/PIBID/RP RESUMO O presente texto faz uma descrição do subprojeto do PIBID/CAPES, curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Alagoas-UNEAL-Campus I, localizada no Munícipio de Arapiraca-Alagoas. Justifica-se a apresentação desse subprojeto porque, existem ações previstas e realizadas que contribuem na docência. Desse modo, o tema instiga atividades voltadas para aprendizagem da leitura, escrita e outras áreas dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Entende-se que a ludicidade se constitui uma ferramenta de aprendizagem diversificada que estimula a autoestima das crianças e adolescentes e também incentiva ao acadêmico no fazer pedagógico. O curso de Pedagogia está se fortalecendo na construção da identidade do professor, porém as Diretrizes Curriculares para o referido curso já determina os princípios norteadores que dão sentido e significado ao processo de formação para Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, incluindo as modalidades de Educação de Jovens e Adultos e Educação do Campo. Destarte, o objetivo deste trabalho é socializar com os protagonistas do PIBID as propostas elencadas pelo curso de Pedagogia nessa empreitada acadêmica frente a prática da docência nas Escolas Básicas e a interrelação com professores supervisores, coordenadores de área e parceiros-colegas de turma, enfatizando a ludicidade na perspectiva da realização de ações didático-pedagógica. Quando se trabalha a ludicidade, especialmente em turmas dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental os momentos de interdisciplinaridade ocorrem naturalmente, pois, em todos os momentos da prática de sala de aula, há necessidade de se explorar as brincadeiras, associadas à arte na escola e, também segue uma ordem de intermediar os conteúdos de língua portuguesa, matemática, meio ambiente, entre outros. As atividades lúdicas podem ser desenvolvidas tendo em vista a diversidade de elementos psicomotores, com destaque o esquema corporal (RAMOS, 2014). É imprescindível trabalhar as capacidades físicas por meio da ludicidade, revendo as ramificações na educação infantil, tendo em vista as contribuições para a vida social da criança. E sobre essas ramificações que, Dantas (2018) cita a dança, que para a autora é a arte de movimentar o corpo em certo ritmo, onde se caracteriza tanto pelos movimentos previamente estabelecidos (coreografia), ou improvisados (dança livre), podendo existir como expressão artística ou como forma de divertimento. Pretende-se, enquanto metodologia, fazer uso da análise do subprojeto, bem como das atividades realizadas no contexto das Escolas Básicas. Assim sendo, esse texto é de abordagem documental e descritivo, utilizando-se, em alguns momentos dos depoimentos dos bolsistas, não se configurando, ainda, como produto finalizado e, sim, em processo de construção. Os autores que sustentarão as ideias prinicipais deste texto são aqueles que valorizam o lúdico em todos os aspectos, entre eles, destaca-se: Valle; Fialho (2018); Rau (2013); Lara (2011); Telles (2008); Teixeira (2010); Bacich; Tanzi Neto; Trevisani (2017). 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