ENTRE A FORMAÇÃO E RESIDÊNCIA: REFLEXÕES SOBRE AS CONTRIBUIÇÕES DO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA PARA A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE LÍNGUAS
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Agência Financiadora: CAPES Resumo O Ministério da Educação e Cultura (MEC) nos últimos anos tem investido em ações que aproximam professores em formação inicial da escola pública a fim de que estas experiências possibilitem (re)construir entendimentos relacionados a esse ofício e contribua para sua constituição identitária como professor(a). Exemplo deste processo é o Programa de Iniciação à docência (PIBID) e agora, mais recentemente, o Programa de Residência Pedagógica que integra a Política Nacional de Formação de Professores no Brasil com o objetivo de, entre outras atividades, promover ações como a regência de sala de aula e intervenção pedagógica, acompanhadas por um(a) preceptor(a) e orientado por um(a) professor(a) de uma instituição superior. Diante deste contexto, a fim de assegurar uma formação de habilidades e competências para um ensino de qualidade na educação básica e pública, especialmente, no processo de ensino-aprendizagem de línguas foi proposto o Subprojeto Ensino-aprendizagem de Línguas-Culturas nas escolas públicas, que integra o Programa Institucional da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Este subprojeto está organizado por 24 residentes que estão no curso de licenciatura em Letras Português Espanhol e Português-Inglês, 03 preceptoras e 2 coordenadoras de área que estipula como objetivo geral: contribuir para o desenvolvimento profissional do docente-pesquisador de línguas-culturas por meio de ações que possibilitem, aos sujeitos envolvidos, a construção de práticas docentes norteadas pela articulação ação/reflexão/ação crítica, e pela análise investigativa das situações-problema vivenciadas na escola-campo ao que se refere à promoção do ensino-aprendizagem de línguas-culturas. 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O trabalho procura, portanto, promover discussões alinhadas a temática da formação inicial e suas implicações com a experiência no Programa de RP e as políticas de formação, cujas contribuições se direcionam para o aperfeiçoamento da formação docente.Para tanto, tomamos como ponto de referência metodológica a análise documental (JUNIOR; MEDEIROS; AUGUSTA, 2017) dos documentos que orientam a proposição do projeto: o edital da CAPES, o projeto institucional aprovado e aporte teórico, por exemplo, Leffa (2011), Borges (2015), Silveira (2015), Fontana e Fávaro (2013), Fagundes (2016) e Magalhães (2001). 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PROFESSOR REFLEXIVO: UMA INTEGRAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA Revista de educação do ideau, vol.8, 2013, p. 1-14. FAGUNDES, TATIANA BEZERRA. Os conceitos de professor pesquisador e professor reflexivo: perspectivas do trabalho docente. Revista brasileira de educação, v. 21, n. 65, p. 281-298, 2016. JOHNSON, D.; JOHNSON, R. & HOLUBEC, E. Los nuevos círculos del aprendizaje. La cooperación en el aula y la escuela, 1999. JUNIOR, Emilson Ferreira Garcia; MEDEIROS, Shara; AUGUSTA, Camila. Análise documental: uma metodologia da pesquisa para a Ciência da Informação. Temática, v. 13, n. 7, 2017. LUCERO, Maria Margarita. Entre el trabajo colaborativo y el aprendizaje colaborativo. Revista iberoamericana de Educación, v. 33, n. 1, p. 1-21, 2003. LEFFA, J. V. Criação de bodes, carnavalização e cumplicidade: considerações sobre o fracasso da LE na escola pública. In: LIMA, D. C. (Org.). Inglês em escolas públicas não funciona? Uma questão, múltiplos olhares. São Paulo: Parábola, 2011 SILVEIRA, Helder Eterno da. MAS, AFINAL: O QUE É INICIAÇÃO À DOCÊNCIA? Atos de Pesquisa em Educação Blumenau, v. 10, n.2, p.354-368, mai./ago. 2015 MAGALHÃES, Anderson Salvaterra. Compartilhando e aprendendo: Uma perspectiva "dialógica" do planejamento de aula de professoras em formação. O professor de línguas estrangeiras: construindo a profissão. 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