AÇÕES PIBID 2017/2018-SUBPROJETO ARTES UERJ
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Em relação às escolas que acolheram o subprojeto de Artes Visuais, a presença da universidade sob o entusiasmo dos licenciandos; as atividades oferecidas com o conforto e boa exequibilidade por conta de recursos materiais e humanos envolvidos e demais novidades positivas, geraram efeitos muito produtivos, sobretudo para as crianças e jovens estudantes das escolas. Outro aspecto que favoreceu ao rápido entrosamento foi a presteza dos licenciandos quando solicitados no cotidiano da escola. Em relação às professoras supervisoras, o impacto foi notavelmente positivo, na medida em que o PIBID oportuniza a interlocução entre professores, licenciandos, coordenadores e outros atores das escolas com a frequência necessária para se tratar atentamente de problemas, propostas e experiências da prática docente e de seu cotidiano. A oportunidade que a professora tem de ser ouvida e participar de atividades de formação continuada (estudo de textos, palestra na própria escola com convidados sobre temas diversos relacionados ao campo curricular do subprojeto, a participação em eventos acadêmicos e culturais, etc.) representam o mais positivo efeito do trabalho. Quanto aos licenciando, a sua maioria já atuava há muito tempo no subprojeto. Assim, os efeitos da rede de experiências vivenciada individual e coletivamente foram se consolidando gradativamente. No início da implementação do subprojeto, o impacto causado pela experiência no universo escolar como futuros docentes foi, sob certa ótica, evidente, contudo, reduzia-se à sobreposição de sensações como estranhamento, estímulo, medo e demais sentimentos que afetam a quase todos diante do desafio do inedito. Ao longo do tempo, as sensações iniciais foram se transformando em franco envolvimento manifestado pelas problematizações, dúvidas e questionamentos em relação ao que vivenciavam. Percebemos, portanto, o aprofundamento dos efeitos da experiência, sobretudo, quando os bolsistas passaram a manifestar espontaneamente a incorporação em suas rotinas e compromissos as atividades e vivências do programa, seja na escola, na universidade ou em eventos relacionados. Percebia-se assim como o PIBID participava de suas formações e compromissos acadêmicos. É possível afirmar, portanto, que o que mais caracteriza o impacto do programa na formação dos estudantes envolvidos, bolsista e voluntários, foi o desenvolvimento da intimidade com a Educação Básica em seus cotidianos, intimidade nos mais produtivos sentidos, como o exercício crítico inseparável da solidariedade, a observação atenta e comprometida e sobretudo, a experimentação criativa de modos de ser e estar nas escolas entendendo-os como elementos estruturantes de suas formações em curso. Durante o ano de 2017 com todas as incertezas da continuidade ou não do projeto tivemos uma trajetória exitosa. Contei com o apoio do Laboratório de Ensino da Arte na unidade a qual pertenço, o Instituto de Artes. A despeito das dificuldades, foi gratificante observar o crescimento acadêmico dos licenciandos e seu rápido e produtivo envolvimento com o programa. Envolvimento refletido nos materiais produzidos, nas atividades realizadas, nos estudos, leituras, encontros e intensos debates sobre as experiências acumuladas. Aspectos que caracterizam a robustez da formação viabilizada pelo PIBID, sem o qual dificilmente aconteceria no fluxo, frequência e intensidade vivenciados.As perspectivas que posso elencar não refletiriam, portanto, apenas o interesse e avaliação da coordenadora, antes, o sentimento do coletivo do subprojeto, cujo amadurecimento do processo de formação docente em andamento que vislumbrou a novas experiências, sobretudo, no ensino médio, experiência realizada neste ano no subprojeto. Consolidamos muitas compreensões a respeito da atualidade da vida escolar, sobretudo com relação à participação do campo de saberes das Artes nas redes curriculares. Redimensionamos assim as seguras relações entre as Artes e a formação humana, entendida como a utopia íntima da educação escolar obrigatória. O coletivo do subprojeto Artes Visuais pode perceber com mais nitidez e profundidade o jogo das relações estéticas com questões fulcrais da formação cidadã no que cabe à escola. Relações que só podem ser eficientemente trabalhadas pelo profissional com formação específica e espaço curricular reconhecido e respeitado. Pois, as Artes não seriam, em seu ensino, redutíveis ao aspecto de adereço cultural ou repertório refinado e portanto sujeitado à perspectivas elitistas. Cabe portanto ao ensino das Artes não apenas a coletivização democrática dos valores artísticos e estéticos hegemônicos, mas, sobretudo a sua discussão quando são usados como dispositivos de afirmação cultural de uns em detrimento dos demais. É também função dessa área tratar da Cultura Visual e do assédio colossal das imagens visuais sofridos pelas novas gerações, preparando-as para o permanente embate contra os interesses que subjazem os cada vez mais volumosos dispositivos projetados para a sedução do olhar. 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