Artigo Anais VII ENALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-3234

AÇÕES FORMATIVAS PARA ATUAÇÃO DE RESIDENTES NO PROGRAMA RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA

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Para tanto, este resumo se justifica por fortalecer os debates sobre formação de professores, discutindo modelos formativos utilizados para a consolidação da relação teoria e prática. Tem-se como objetivo relatar as ações desenvolvidas com licenciandos do curso de Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), campus Canindé/CE na fase inicial do PRP, denominada de "Preparação do Aluno para Participação no Programa", durante os meses de agosto e setembro de 2018, com duração de 60h. Essa carga horária foi dividida em momentos presenciais e a distância. Nos momentos presenciais, foram discutidos os temas: "Proposta, Objetivos, Cronograma de Atividades, Etapas e Preparação do Aluno para Participação no PRP"; Parceria entre Educação Básica e IES: Possibilidades e Desafios para a Formação Docente"; "Estágio e Docência: Diferentes Concepções"; "Projeto Político Pedagógico (PPP)"; "Observação na Escola"; "Quem somos nós, professores de matemática? e "Ensino-Aprendizagem: Algumas Tendências na Educação Matemática". Os alunos que, por ventura, não compareceram a algum encontro presencial foram destinadas 2h semanais para encontros de orientação, com a docente orientadora, acerca dos temas e atividades realizadas nos encontros presenciais. Nos momentos a distância, os residentes se apropriaram de assuntos, previamente divulgadas no cronograma, bem como aprofundaram as discussões realizadas em sala de aula com atividades a serem entregues no encontro presencial posterior. As leituras desses momentos versaram sobre o "Edital CAPES nº 06/ 2018, o Projeto Institucional e o Subprojeto da Matemática da Instituição Formadora"; as "Experiências do PRP na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP); o "PPP" e "Itens a serem Observados na Escola". Especificamente sobre o subprojeto do curso, os residentes conheceram previamente as ações a serem realizadas nas escolas-campo em fases posteriores do PRP, os quais terão orientação conjunta (docente orientadora da instituição formadora e os preceptores das escolas-campo) para sua futura atuação. As discussões utilizadas na fase inicial foram subsidiadas por Zeichner (2010); Nascimento, Almeida e Passos (2016); Giglio e Lugli (2013); Pimenta e Lima (2017); Vianna (2007); Veiga (2012); Valente (2008); Loss (2007), dentre outras. A metodologia, caracterizada como participativa (CHIZZOTTI, 2014) visou o protagonismo discente e privilegiou a colaboração entre residentes e destes com a docente orientadora com foco nas aprendizagens em situação e nos feedbacks (individuais e em grupo) fornecidos ao longo das atividades. As comunicações se deram por meios formais e informais, tanto presencialmente quanto por ferramentas de comunicação assíncrona e síncrona (emails, whatsApp e Hangout). Destaca-se que a criação de um grupo no whatsApp facilitou o engajamento dos residentes e as comunicações que exigiram resposta rápida. Reitera-se que as trocas dialógicas foram fundamentais entre os residentes, tendo em vista alguns já terem vivenciado as primeiras experiências dos estágios supervisionados. Os resultados desta fase inicial apontam que o acompanhamento contínuo, as atividades propostas e a mediação didático-pedagógica entre docente orientadora e residentes foram sine qua non para a preparação a atuação do discente no PRP, ao compartilharem saberes (teóricos e práticos), as proposições ainda que provisórias sobre a prática e as dúvidas, por vezes, oriundas do desconhecido. Como considerações provisórias e em construção, sugere-se que se mantenham atividades ao longo de cada etapa, além do plano de atividades proposto, os feedbacks contínuos, com vistas a elucidar o desenvolvimento holístico dos residentes, assim como as comunicações informais pelo WhatsApp. Estratégias dessa natureza viabilizam não apenas os residentes se reconhecerem como futuros professores, mas também estimulam a autoria e a valorização de suas ideias. Nesse sentido, poderão, com segurança, externalizarem os conhecimentos obtidos por meio das vivências na instituição formadora e com os pares, confrontando-as com a realidade vivenciada, assim como demonstrarão suas subjetividades e (in)certezas de um processo que está continuamente em construção, o fazer-se professor. Palavras-chave: Ações Formativas, Formação Inicial de Professores de Matemática, Residência Pedagógica, Estágio, Escola-Campo. Referências BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Acesso: 23 de set. 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa qualitativa em ciências humanas e sociais. 6 ed. Petrópolis: Rio de Janeiro, Vozes, 2014. GIGLIO, C. M. B.; LUGLI, R. S. G. Diálogos pertinentes na formação inicial e continuada de professores e gestores escolares. A concepção do Programa de Residência Pedagógica na UNIFESP. Cadernos de Educação - UFPel (Online), v. 46, p. 62-82, 2013. LOSS, A. S. Ensino-Aprendizagem: algumas tendências na educação matemática. Revista de Ciências Humanas (Frederico Westphalen), v. 8, p. 77-94, 2007. NASCIMENTO, M. G; ALMEIDA, P. C. A.; PASSOS, L. F. Formação docente e sua relação com a escola. Revista Portuguesa de Educação. vol.29, N.2, Braga, dez./ 2016. PIMENTA, S. G.; LIMA, M.S.L. Estágio e docência. 8 ed. São Paulo: Cortez, 2017. VALENTE, Wagner Rodrigues. Quem somos nós, professores de matemática?. Cadernos CEDES (Impresso), v. 28, p. 11-23, 2008. VEIGA, I. P. A. Projeto politico-pedagógico da escola: uma construção coletiva.. In: VEIGA, I.P.A.. (Org.). Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. 29 ed.Campinas - SP: Papirus, 2012, v. , p. 11-52. VIANNA, H. Pesquisa em educação: a observação. Brasília: Liber Livro, 2007. ZEICHNER, K. Repensando as conexões entre a formação na universidade e as experiências de campo na formação de professores em faculdades e universidades. Educação, 35(3), 479-504, 2010. "
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Publicado em 03 de dezembro de 2018

Resumo

AÇÕES FORMATIVAS PARA ATUAÇÃO DE RESIDENTES NO PROGRAMA RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA Paula Patrícia Barbosa Ventura - paula.ventura@ifce.edu.br/ IFCE, Campus Canindé/CE Eixo Temático: Formação inicial e continuada de professores - com ênfase na análise de experiência, programas e políticas Agência Financiadora: CAPES Resumo A relação teórico-prática é tema recorrente nas discussões sobre estágio supervisionado. Neste sentido, a proposta do Programa Residência Pedagógica (PRP) é induzir a melhoria da qualidade da formação inicial, fortalecendo, ampliando e consolidando a relação entre Instituição de Ensino Superior (IES) e Escola, promovendo protagonismo discente e a adequação dos currículos e propostas pedagógicas dos cursos de formação inicial de professores da educação básica às orientações da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Para tanto, este resumo se justifica por fortalecer os debates sobre formação de professores, discutindo modelos formativos utilizados para a consolidação da relação teoria e prática. Tem-se como objetivo relatar as ações desenvolvidas com licenciandos do curso de Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), campus Canindé/CE na fase inicial do PRP, denominada de "Preparação do Aluno para Participação no Programa", durante os meses de agosto e setembro de 2018, com duração de 60h. Essa carga horária foi dividida em momentos presenciais e a distância. Nos momentos presenciais, foram discutidos os temas: "Proposta, Objetivos, Cronograma de Atividades, Etapas e Preparação do Aluno para Participação no PRP"; Parceria entre Educação Básica e IES: Possibilidades e Desafios para a Formação Docente"; "Estágio e Docência: Diferentes Concepções"; "Projeto Político Pedagógico (PPP)"; "Observação na Escola"; "Quem somos nós, professores de matemática? e "Ensino-Aprendizagem: Algumas Tendências na Educação Matemática". Os alunos que, por ventura, não compareceram a algum encontro presencial foram destinadas 2h semanais para encontros de orientação, com a docente orientadora, acerca dos temas e atividades realizadas nos encontros presenciais. Nos momentos a distância, os residentes se apropriaram de assuntos, previamente divulgadas no cronograma, bem como aprofundaram as discussões realizadas em sala de aula com atividades a serem entregues no encontro presencial posterior. As leituras desses momentos versaram sobre o "Edital CAPES nº 06/ 2018, o Projeto Institucional e o Subprojeto da Matemática da Instituição Formadora"; as "Experiências do PRP na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP); o "PPP" e "Itens a serem Observados na Escola". Especificamente sobre o subprojeto do curso, os residentes conheceram previamente as ações a serem realizadas nas escolas-campo em fases posteriores do PRP, os quais terão orientação conjunta (docente orientadora da instituição formadora e os preceptores das escolas-campo) para sua futura atuação. As discussões utilizadas na fase inicial foram subsidiadas por Zeichner (2010); Nascimento, Almeida e Passos (2016); Giglio e Lugli (2013); Pimenta e Lima (2017); Vianna (2007); Veiga (2012); Valente (2008); Loss (2007), dentre outras. A metodologia, caracterizada como participativa (CHIZZOTTI, 2014) visou o protagonismo discente e privilegiou a colaboração entre residentes e destes com a docente orientadora com foco nas aprendizagens em situação e nos feedbacks (individuais e em grupo) fornecidos ao longo das atividades. As comunicações se deram por meios formais e informais, tanto presencialmente quanto por ferramentas de comunicação assíncrona e síncrona (emails, whatsApp e Hangout). Destaca-se que a criação de um grupo no whatsApp facilitou o engajamento dos residentes e as comunicações que exigiram resposta rápida. Reitera-se que as trocas dialógicas foram fundamentais entre os residentes, tendo em vista alguns já terem vivenciado as primeiras experiências dos estágios supervisionados. 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