Artigo Anais VII ENALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-3234

PROCESSO DE INTERAÇÃO: UNIVERSIDADE E COMUNIDADE ESCOLAR A PARTIR DE UMA FEIRA DE CIÊNCIAS

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Esta Feira de Ciências foi proposta pela disciplina de Estágio Supervisionado I, em que os alunos estagiaram por 12 (doze) horas em sala de aula distribuídas num período de duas semanas e concluíram 08 (oito) horas na realização da culminância que foi a Feira de Ciências como forma de mostrar aos alunos da escola do estágio a parte prática do que foi vivenciado em sala de aula com os mesmos durante o primeiro momento de estágio. Para a organização da Feira de Ciências foi-se necessária uma concepção de educação dialógica visto que a dialogicidade é a essência da educação como prática da liberdade, na medida em que os sujeitos se encontram pelo diálogo, mediados pelo mundo a fim de pronunciá-lo. Esses momentos se traduzem num processo dialógico de aprendizagem, na medida em que professor e aluno precisam selecionar e decidir o que vão estudar, para organizar e produzir experimentos ou materiais que serão apresentados (FREIRE, 1996). Vale ressaltar ainda que estudando com teóricos da aprendizagem, já sabemos que o sujeito tem um papel ativo na aprendizagem, seja ele em relação ao estudo do objeto como nos mostrou Piaget (1986), ou nas interações sociais, ampliadas por Vygotsky (1984) e mediadas pela cultura. É importante saber que para haver um ensino significativo, o professor precisa de práxis para que o aluno compreenda e não somente receba o conteúdo como transmissão de algo, por isso a chamada para prática docente na escola em atividade. Os alunos do curso de Biologia foram divididos em três grupos, cada grupo ficou responsável pelo um tema ficando da seguinte forma: Grupo 1: Enfatizou a diversidade de insetos na nossa região com apresentação de caixas entomológicas produzidas no ambiente acadêmico e a arborização com plantio de mudas de árvores na escola pelos alunos; Grupo 2: Tratou do lixo e a importância da reciclagem no mundo de hoje em que tanto se produz; e, Grupo 3: Apresentou um aquário com animais marinhos vivos submersos na água com oxigênio, ressaltando o papel de cada um no ambiente em que vivem. Partindo dessa divisão dos grupos e concepção da feira, definimos como objetivo geral: Analisar a interação dos alunos de uma escola com a metodologia de uma Feira de Ciências a fim de entender como o processo de ensino e aprendizagem pode ocorrer com mais êxito em sala de aula. Assim, ancorados no aforismo de Libâneo (2004) pensamos em uma abordagem na perspectiva crítico-reflexiva, o comportamento e atenção dada pelos alunos da referida escola e a interação universidade-comunidade, bem como a importância dessa prática para os alunos do curso de licenciatura. Complementando ainda esse pensamento, Perrenoud (2002) ressalta a respeito de uma prática reflexiva enquanto professor, onde este deve pensar no ofício do seu trabalho, sua profissionalização juntamente com a razão pedagógica. Momento em que o professor deve fazer reflexões a respeito da sua atuação em sala de aula como também com o seu aluno. Assim, a Feira de Ciências aconteceu em um dia de atividade na escola, durante os turnos manhã e tarde com a participação dos estudantes visitando os stands da feira. Todos os stands havia um grupo de alunos do curso de biologia explicando cada detalhe prático do seu tema ali apresentado, onde utilizaram de amostras informativas e visuais de assuntos vistos pelos os alunos em sala de aula. Considera-se então que a feira assegurou assimilação do conteúdo, e veio como uma ferramenta a mais neste processo, tornando os assuntos menos cansativos e mais palpáveis para os estudantes. Isso foi possível perceber no decorrer das atividades, pois os alunos demonstraram mais curiosidade e interesse a medida com que os conteúdos e as atividades se tornavam mais práticas e menos teóricas e a interação dos alunos da escola em cada momento da realização da feira era nítida, a experiência para os discentes dos diferentes grupos caracterizou-se como uma vivência inovadora e desafiadora uma vez que exigiu a interação entre os discentes do curso de ciências biológicas e a comunidade escolar, a dedicação para produção dos materiais que foram apresentados na referida feira de ciências e pesquisa para um eficiente domínio do que estava sendo explicado para os alunos da escola. Palavras-chave: Estágio Supervisionado, Feira de Ciências, Perspectiva crítico-reflexiva, Vicência inovadora. Referências LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola: Teoria e Prática. Goiânia: Alternativa, 2004. PERRENOUD, Philippe. A prática reflexiva no ofício do professor: profissionalização e razão pedagógica. Porto Alegre: Artmed, 2002. FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. 5. ed. Trad. José Cipolla Neto e outros. São Paulo: Martins Fontes, 1984. PIAGET, J. Escola, estado e sociedade. 6. ed. São Paulo: Moraes, 1986."
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Vale ressaltar ainda que estudando com teóricos da aprendizagem, já sabemos que o sujeito tem um papel ativo na aprendizagem, seja ele em relação ao estudo do objeto como nos mostrou Piaget (1986), ou nas interações sociais, ampliadas por Vygotsky (1984) e mediadas pela cultura. É importante saber que para haver um ensino significativo, o professor precisa de práxis para que o aluno compreenda e não somente receba o conteúdo como transmissão de algo, por isso a chamada para prática docente na escola em atividade. 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Publicado em 03 de dezembro de 2018

Resumo

PROCESSO DE INTERAÇÃO: universidade e comunidade escolar a partir de uma feira de ciências Marcos Vinícius da Silva/vinnysilva602@gmail.com/UFPI Dalva de Araujo Menezes/UFPI Heloísa Gianecchini Silva Lopes/UFPI Ana Janaína Barbosa da Silva/UFPI Eixo Temático: Processos de Ensino e aprendizagem - com ênfase na inovação tecnológica, metodológica e práticas docentes. Resumo Este trabalho apresenta um relato de experiência de um grupo de discentes do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do 6º período da Universidade Federal do Piauí - UFPI, campus Ministro Reis Velloso/Parnaíba - PI. Esta Feira de Ciências foi proposta pela disciplina de Estágio Supervisionado I, em que os alunos estagiaram por 12 (doze) horas em sala de aula distribuídas num período de duas semanas e concluíram 08 (oito) horas na realização da culminância que foi a Feira de Ciências como forma de mostrar aos alunos da escola do estágio a parte prática do que foi vivenciado em sala de aula com os mesmos durante o primeiro momento de estágio. Para a organização da Feira de Ciências foi-se necessária uma concepção de educação dialógica visto que a dialogicidade é a essência da educação como prática da liberdade, na medida em que os sujeitos se encontram pelo diálogo, mediados pelo mundo a fim de pronunciá-lo. Esses momentos se traduzem num processo dialógico de aprendizagem, na medida em que professor e aluno precisam selecionar e decidir o que vão estudar, para organizar e produzir experimentos ou materiais que serão apresentados (FREIRE, 1996). 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Os alunos do curso de Biologia foram divididos em três grupos, cada grupo ficou responsável pelo um tema ficando da seguinte forma: Grupo 1: Enfatizou a diversidade de insetos na nossa região com apresentação de caixas entomológicas produzidas no ambiente acadêmico e a arborização com plantio de mudas de árvores na escola pelos alunos; Grupo 2: Tratou do lixo e a importância da reciclagem no mundo de hoje em que tanto se produz; e, Grupo 3: Apresentou um aquário com animais marinhos vivos submersos na água com oxigênio, ressaltando o papel de cada um no ambiente em que vivem. Partindo dessa divisão dos grupos e concepção da feira, definimos como objetivo geral: Analisar a interação dos alunos de uma escola com a metodologia de uma Feira de Ciências a fim de entender como o processo de ensino e aprendizagem pode ocorrer com mais êxito em sala de aula. Assim, ancorados no aforismo de Libâneo (2004) pensamos em uma abordagem na perspectiva crítico-reflexiva, o comportamento e atenção dada pelos alunos da referida escola e a interação universidade-comunidade, bem como a importância dessa prática para os alunos do curso de licenciatura. Complementando ainda esse pensamento, Perrenoud (2002) ressalta a respeito de uma prática reflexiva enquanto professor, onde este deve pensar no ofício do seu trabalho, sua profissionalização juntamente com a razão pedagógica. Momento em que o professor deve fazer reflexões a respeito da sua atuação em sala de aula como também com o seu aluno. Assim, a Feira de Ciências aconteceu em um dia de atividade na escola, durante os turnos manhã e tarde com a participação dos estudantes visitando os stands da feira. Todos os stands havia um grupo de alunos do curso de biologia explicando cada detalhe prático do seu tema ali apresentado, onde utilizaram de amostras informativas e visuais de assuntos vistos pelos os alunos em sala de aula. Considera-se então que a feira assegurou assimilação do conteúdo, e veio como uma ferramenta a mais neste processo, tornando os assuntos menos cansativos e mais palpáveis para os estudantes. Isso foi possível perceber no decorrer das atividades, pois os alunos demonstraram mais curiosidade e interesse a medida com que os conteúdos e as atividades se tornavam mais práticas e menos teóricas e a interação dos alunos da escola em cada momento da realização da feira era nítida, a experiência para os discentes dos diferentes grupos caracterizou-se como uma vivência inovadora e desafiadora uma vez que exigiu a interação entre os discentes do curso de ciências biológicas e a comunidade escolar, a dedicação para produção dos materiais que foram apresentados na referida feira de ciências e pesquisa para um eficiente domínio do que estava sendo explicado para os alunos da escola. Palavras-chave: Estágio Supervisionado, Feira de Ciências, Perspectiva crítico-reflexiva, Vicência inovadora. Referências LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola: Teoria e Prática. Goiânia: Alternativa, 2004. PERRENOUD, Philippe. 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