EXPERIMENTOS LÚDICOS A BAIXO CUSTO: AUXÍLIO E MOTIVAÇÃO PARA AULAS DE FÍSICA EM COLÉGIOS ESTADUAIS Doroti Batista da Costa[1] /doroti_costa@outlook.com/Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe campus Lagarto Adelina Passos Bezerra[2]/Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe campus Lagarto Bruna da Costa Andrade[3]/Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe campus Lagarto Jussineide da Fonseca Nascimento Fontes [4]/Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe Campus Lagarto Eixo Temático: Formação inicial e continuada de professores Agência Financiadora: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe campus Lagarto Resumo O presente trabalho enuncia alguns aspectos dos projetos "Ensinando na prática" e a "A arte de ensinar e aprender" que está em desenvolvimento no Colégio Estadual Silvio Romero, Lagarto, Sergipe e no Colégio Estadual Emiliano Ribeiro, São Domingos, Sergipe através do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID). O "Ensinando na prática" e a "A arte de ensinar e aprender" consiste em desenvolver um conjunto de atividades complementares as aulas ministradas pelas docentes responsáveis pela instituição, tais atividades englobam monitoria, elaboração e avaliação de experimentos lúdicos. Terrazan (1997) afirma que "A Física desenvolvida na escola média deve permitir aos estudantes pensar e interpretar o mundo que os cerca.". Uma questão bem relevante e que também justifica este trabalho é "Por que será que os laboratórios estão tão esquecidos?" Santos, Piassi e Ferreira (2004, p.4). Para PIAGET apud SOARES (2008), o lúdico, para ensinar diversos conceitos, rompe com as barreiras de um processo de aprendizagem lento e pouco interessante. Trabalhos similares na área de química (PALOSCHI, 1998), mostra que a experimentação possibilita trazer o interesse e a motivação para, inclusive, realizar análise crítica dos resultados. A disciplina de física não pode ser encarada como um mero domínio de regras ou decoração de fórmulas, faz-se necessário entender os conceitos teóricos e correlacionar com aspectos práticos, segundo Libâneo (2006). Araujo e Abib (2003) afirma que a participação plena dos alunos e a contextualização como coisas do cotidiano desperta o interesse pela ciência, ajudando aos alunos a aprender e compreender os fenômenos físicos com maior facilidade. Oliveira Filho, Silva e Parente (2010) com sua pesquisa e aplicação, pode observar uma melhora significativa na aprendizagem e fixação dos conteúdos ao utilizar aulas experimentais. A monitoria, aplicada neste contexto, ajuda a sanar os déficits dos alunos em relação aos conteúdos aplicados em sala, pois, é criado um ambiente extraclasse de comum aprendizagem, onde os integrantes da turma podem interagir de maneira construtiva e deliberativa, de forma a elaborar métodos pelos quais se torna possível alcançar as soluções desejadas. É possível perceber, através do projeto, que há necessidade de aulas práticas através de novas abordagem didático-pedagógicas no ensino de Física, onde pode ser trabalhado experimentos lúdicos de baixo custo para despertar nos discentes o interesse pela Física, podendo assim, fixar o assunto introduzido no ambiente de aula, tirando dúvidas na montagem do experimento, auxiliando na coleta de dados e realizar as devidas observações dos fenômenos que acontecem correlacionando a atividade experimental com eventos que ocorrem no cotidiano dos mesmos. Os objetivos desse trabalho, além de realizar atividades lúdicas, é observar o retorno que as atividades experimentais têm dado aos alunos; auxiliar os alunos na compreensão dessa ciência natural; enfatizar a importância dessa ciência na vida do indivíduo; auxilia o aluno na compreensão e ajudar na aplicação da atividade experimental (Feira de ciências). O intuito deste trabalho é mostrar o quanto os discentes têm interesse pela Física e como ocorre de forma prazerosa. Os alunos aprimoraram, um pouco mais, os conceitos: as Leis de Newton; Força de atrito; Força elástica; e Força centrípeta; após montar experimentos de baixo custo e observar fenômenos que ocorriam e associaram o experimento com algo semelhante do cotidiano deles, foi possível observar um aumento significativo na curiosidade dos discentes bem como um maior interesse pelas aulas de física. Ainda não houve a realização da feira de ciências Colégio Estadual Silvio Romero, mas os alunos estão na preparação juntamente com os bolsistas, no Colégio Estadual Emiliano Ribeiro já houve a realização da feira de ciências assim abordando experimentos de física, onde a docente auxiliou nos experimentos. Palavras-chave: Física, alunos, experimentos lúdicos e monitoria. Referências ARAÚJO, M. S. T. de; ABIB, M. L.V. dos S. Atividades experimentais no ensino de física: diferentes enfoques, diferentes finalidades. Revista Brasileira de Ensino de Física. V.25, n. 2, 2003. LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da Escola Pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos. 21ª ed. São Paulo: Loyola, 2006. OLIVEIRA FILHO, Antônio Carolino; SILVA, Francisco Carlos Vieira da; PARENTE, Nórlia Nabuco. 2010. Trabalhando experimentos de baixo custo na área da física no Ensino Médio. Disponível em http://docplayer.com.br/10135371-Trabalhando-experimentosde-baixo-custo-na-area-da-fisica-no-ensino-medio-francisco-carlos-vieira-da-silva-2-norlianabuco-parente-3-resumo.html. Acessado em: 21 out. 2018. PALOSCHI, Rosiléia; ZENI, Mára; RIVEIROS, Raúl. Cromatografia em giz no ensino de química: didática e economia. Química Nova na Escola, n° 7, p. 35-36, 1998. SANTOS, E. M. dos; PIASSI, L. P. C.; FERREIRA, N. C. Atividades experimentais de baixo custo como estratégia de construção de autonomia de professores de Física: Uma experiência em formação continuada. IX ENPEF. Jaboticatubas, MG, 2004. SOARES, Márlon Herbert Flora Barbosa. Jogos para o ensino de química: teoria, métodos e aplicações. Guarapari - ES. Ex Libris, 2008. TERRAZAN, E. A. Ciência, conhecimento e cultura. Centro de Educação de Santa Maria, RS, 1997.t