O presente trabalho analisa recursos didáticos utilizados e a prática docente no curso de química da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte/UERN. A experiência nos mostra que os componentes de Química, com características iminentemente disciplinares, são trabalhados com centralidade conteudista e de maneira impositiva. Se por um lado a disciplina de química, nos mais diversos níveis, é trabalhada de maneira sisuda, tem-se por parte de alguns profissionais a ideia e a prática de exercitar outras abordagens como: teatro, poesia, etc. por isto, a utilização de recursos metodológicos diferenciados vem se tornando vital nas aulas de química, já que assim muitas das dificuldades são superadas. Não é à toa que o debate acerca da formação do docente universitário, tantas vezes confundido com um mero pesquisador que por obrigação deve exercer o papel de professor, tem sido acalorado. Se por um lado alguns pensam que a formação pedagógica é desnecessária e até certo ponto, incômoda, outros profissionais que se dedicam a refletir sobre a prática docente defendem que qualquer profissional que se proponha a trabalhar com construção de conhecimento, precisa se convencer da importância, de no mínimo, saber como se dá o planejamento do ensinar. Tendo em vista o exposto, buscamos aqui, usando como ambiente formativo e objeto de estudo o curso de licenciatura em química da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, analisar semelhanças e diferenças entre as escolhas didáticas de dois grupos de professores, separados aqui exclusivamente por sua formação inicial, se bacharel ou licenciado. Percebe-se que existe uma diferença importante no que se refere as escolhas didáticas dos dois grupos, mas que vistas as escolhas independe do perfil.