O cuidado de enfermagem deve estar fortemente baseado na perspectiva da segurança e promoção da saúde de crianças expostas às quedas, sendo necessário que a equipe de Enfermagem tenha habilidades específicas para que este cuidado seja efetivo. Para tanto, o desenvolvimento da prática segura e de alta qualidade utilizando instrumentos de avaliação validados apresenta-se como um recurso de fundamental importância para a promoção da segurança das crianças. Tem-se como objetivo caracterizar os profissionais de Enfermagem envolvidos na prevenção de quedas de crianças e adolescentes atendidos em hospitais pediátricos. Trata-se de um estudo descritivo, transversal, de natureza quantitativa, que está sendo realizado em unidades abertas de internação em dois hospitais pediátricos na cidade de Fortaleza-Ceará, sendo um secundário da rede municipal e um terciário da rede estadual de saúde. A amostra inicial foi composta por 184 profissionais de Enfermagem, com vistas a se estender aos médicos e fisioterapeutas. Os dados estão sendo coletados por meio de questionários autoavaliativos com os profissionais e armazenados em um banco de dados produzido no Excel 2010. A análise parcial dos dados está sendo realizada de forma descritiva por meio dos cálculos para frequência absoluta e relativa, médias e desvios padrão das variáveis numéricas. Estudo aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa sob Parecer nº 1.376.514, o qual faz parte de um estudo mais amplo intitulado “Avaliação da segurança da criança em unidade aberta de internação pediátrica”. Como resultados das características dos profissionais, houve predominância do sexo feminino (97,8%). A faixa etária variou de 21 a 70 anos com média de 38,9 + 9,7. Destaca-se que 56,0% dos profissionais enquadram-se na categoria “técnico de Enfermagem”. No que se refere ao tempo de formação, 81,3% dos profissionais tinham mais de cinco anos de formado e 79,8% relataram o mesmo tempo de experiência profissional. Conclui-se que os profissionais de Enfermagem envolvidos na prevenção de quedas atuam há mais de cinco anos na pediatria, o que mostra a experiência dos profissionais na assistência à criança no ambiente hospitalar, sendo uma característica favorável para prevenção de riscos e na redução de atos inseguros, visando melhoria na qualidade assistencial.