Materiais nanoestruturados como o Grafeno e Nanotubos de Carbono tem sido amplamente estudados devido a suas propriedades excepcionais, como grande resistência mecânica, alta condutividade elétrica e térmica dentre outras. A tentativa de reprodução de tais propriedades em escalas macroscópicas levou a comunidade científica ao estudo de tais materiais. Este trabalho introduz o Buckypaper, apresenta métodos de confecção para tal material e verifica a influência da exposição à radiação no parâmetro condutividade elétrica do material. Constrói-se tal material partindo de Nanotubos de Carbono (CNT) adquiridos no mercado, dispersando-o em alguma solução através de agitação por sonicadores e filtrando-o em um filtro de areia (com o auxílio de uma bomba de vácuo) por uma membrana porosa também encontrada no mercado. Amostras de Buckypaper retangulares tiveram suas medidas métricas tiradas e aplicou-se diferentes potenciais em ambas as extremidades de cada amostra, registrando a diferença de potencial e a corrente. Com estes dados foi verificada a condutividade das amostras (da ordem de dez à quinta potência siemens por metro) que as classifica como condutoras. As amostras foram então expostas a raios-X (utilizando-se tubos de raios-X), cada uma com uma intensidade de radiação distinta (entre dois e cento e dez grays). A condutividade de cada amostra irradiada foi novamente medida e comparada com a condutividade anterior à exposição. Verificou-se que a condutividade de todas as amostras testadas se reduziu (entre trinta e setenta por cento da original) sem relação evidente com a intensidade de radiação utilizada. Conclui-se que o raios-X danificam o Buckypaper em relação a sua condutividade elétrica e que estes danos devem alcançar um limite.