Neste presente trabalho iremos abordar a influência que o Banco Mundial, ONU e UNESCO, possuem sobre os diversos países acerca da educação ofertada e das reformas educacionais, através do Programa de Educação Para Todos, com esse propósito o estudo em tela é resultado das reflexões e atividades realizadas, como bolsista de iniciação científica IC/UECE, na Universidade Estadual do Ceará, no âmbito do projeto base de pesquisa que tem como título “As reformas educacionais no plano de Educação para Todos e seus desdobramentos na formação docente”. Especificamente, analisamos as reformas educacionais operacionadas no Brasil diante das determinações do Programa de Educação para Todos que é financiado pelo Banco Mundial, a ONU e UNESCO. Detemos como objetivos refletir acerca do complexo de fatores da esfera da totalidade social que oferece a base material para o surgimento do ideário educacional da ONU/UNESCO, como, de resto, do próprio papel do Banco Mundial na efetivação da reforma política e conceitual da educação brasileira. Partimos do referencial teórico-metodológico onto-marxiano nos propomos a realizar uma pesquisa documental bibliográfica, com vista a rastrear alguns documentos mais representativos do pacto internacional de Educação para Todos, como por exemplo, os relatórios de monitoramento feitos, anualmente, pelo Banco Mundial. Através desses, os países envolvidos deveriam cumprir seis metas para a melhoria na educação em seus países, pois essa tinha o objetivo de ser a salvação de todos os males, como a fome, o desemprego, a marginalização que são problemas mais ocasionais nos países classificados como “subdesenvolvidos”. E também, caso esses países não cumprissem as metas poderiam ser tirados do mundo globalizado, pelo Banco Mundial. Desta feita, o Branco Mundial, exerce a sua intervenção nos países pobres e devedores, desde a concepção dos novos paradigmas educacionais até as formas de financiamento e diretrizes da educação em todos os níveis de ensino. Concluímos, pois, que o grande projeto do capital para com a educação destinada à classe trabalhadora se revela nas profundas reformas que os sistemas educacionais, em todos os níveis, ao longo das últimas décadas. Essas reformulações são levadas a efeito para imprimir um caráter econômico à educação ofertada aos explorados pela lógica do capital que, para se reproduzir, utiliza de estratégias as mais variadas para controlar os complexos sociais e as subjetividades humanas.