Este artigo focaliza as relações de ensino e aprendizagem estabelecidas em espaços de Educação Não Formal, mas especificamente em Centros de Ciências, como Museus de Ciências e Parque das Ciências. Apresenta uma revisão bibliográfica com o intuito de analisar as contribuições que a Educação Não Formal tem oferecido a Educação Formal, estabelecendo características, semelhanças, distinções e relações entre elas, com o objetivo de conhecer como elas se fundem e efetivam aprendizagens. Para isso, traz autores como Maria da Glória Gonh e Martha Marandino e outros pesquisadores que ajudam a investigar o lugar que a Educação Não Formal ocupa na atualidade, considerando ser reconhecida cientificamente, além de estar inserida no Programa Nacional em Educação em Direitos Humanos (PNEDH), sendo que, pela Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional (LDB), são retratadas as particularidades da Educação Formal versus a Educação Não Formal. A realização do levantamento feito evidenciou a escassez de material que enfoca a Educação Não Formal e seu potencial formativo, considerando que se caracteriza como um espaço que promove aprendizagens. Possibilitou ainda constatar a distribuição desigual dos espaços não formais de educação voltados ao ensino de ciências, pouco espalhados pelo Brasil. Portanto, o trabalho pretende colaborar com a discussão sobre a criação de mais Espaços de Educação Não Formal diante de suas contribuições para a aprendizagem significativa, aquela que possibilita aos sujeitos apropria-se do conhecimento produzido em sua cultura.