Fazer cálculo não é uma coisa simples. Quando estamos aprendendo, primeiro utilizamos os dedos, depois fazemos tracinhos no papel, mas chega um momento em que estes recursos não são suficientes. Por este motivo, por volta do século VI a.C., as pessoas que viviam no Oriente Médio começaram a usar uma ferramenta que pode ser considerada a primeira calculadora da história, o ábaco. Mas a primeira calculadora de verdade foi criada por Pascal em 1642. Desde então, diversos estudiosos foram aperfeiçoando o projeto de Pascal até chegar à calculadora que temos hoje. Esta ferramenta chegou às escolas gerando uma discussão que divide opiniões entorno das vantagens e desvantagens de seu uso, principalmente nas séries iniciais do Ensino Fundamental. Para alguns professores (as) a calculadora pode potencializar o processo de ensino e aprendizagem, para outros, seu uso comprometeria a aprendizagem das crianças. Dessa forma, a partir da abordagem qualitativa, utilizamos como ferramenta para coleta de dados entrevistas semiestruturadas com 35 discentes da turma do 5° período de Pedagogia da Universidade Federal do Piauí (UFPI), bem como a realização de uma oficina com estes entrevistados, tendo como objetivo investigar o que estes acadêmicos, enquanto futuros educadores, pensam sobre o uso da calculadora na sala de aula e proporcionar um momento de reflexão sobre a forma que professores (as) podem utilizar a calculadora e como ela auxilia no desenvolvimento de atividades matemáticas.