A política de Educação e consequentemente de currículo vem sofrendo ataques nesses últimos anos, no tocante à discussão de gênero. A partir disso, uma onda conservadora atuante em espaços democráticos e de construção de direitos vem debatendo os conteúdos que devem ou não fazer parte da escola, assim, o gênero e a diversidade sexual passaram a ser excluídos com o intuito de silenciar e negar a entrada dessas categorias no universo escolar. Contudo, o objetivo deste trabalho é apresentar o currículo enquanto um espaço de disputa quando se trata de questões como gênero e diversidade sexual. A pesquisa adota, como fundamento metodológico, um referencial político-filosófico pós-estruturalista. Portanto, a pesquisa aqui problematizada, encontra-se embasada num arsenal investigativo e metodológico diversos de pesquisa em um campo de cunho qualitativo. Desse modo, a pesquisa contribui para refletir o movimento conservador e violento que a educação pública vem sofrendo nos últimos anos, bem como, a partir desse contexto apresentar elementos teóricos que podem contribuir para combater e (des)construir conceitos que marginalizam e excluem sujeitos do processo educativo, onde o currículo é visto como um importante dispositivo no qual pode contribuir para a afirmação ou negação da onda conservadora.