Resumo: Este trabalho tem como objetivo tomar por empréstimo, nas Ciências Sociais, a lógica da colonialidade/decolonialidade do poder, do saber e do ser na relação sociedade e profissão docente e discutir de que maneira o Direito dos Humanos tem sido desumanizado na profissão professor, de forma a torná –la excluída. A sustentação teórica em Aníbal Quijano; Boaventura Santos; Walter Mignolo; Enrique Dussel; Marc Augé; Benevides – Pereira; M. Estive; Frantz Fanon; Roberto Cruz; José Moran; Codo; Fernando Costa; Eduardo Reis; Claude Dubar; Norberto Bobbio; Fernanda Gragato; Saúl Jesus; António Nóvoa; Michel Pêcheux; Alarcão e Canha; Benevides – Pereira e Garcia; Assunção e Oliveira discutirá os conflitos do professor, na contemporaneidade, na prática efetiva docente: sobrecarga de atividades, formação deficitária, precárias condições no aparato técnico e tecnológico; exigências extremas, quanto a resultados positivos; abandono da classe representativa e os olhares censuradores dos diversos segmentos sociais. Esse desrespeito pela profissão docente leva a crise de identidade, consequente doenças físicas e emocionais. Método: quali – quanti de pesquisa, embasado no caráter subjetivo, que permite a dialogicidade e a valorização entre os sujeitos. Resultados: É imperativo, o repensar social sobre a importância do papel do professor na formação dos sujeitos. Assim, através de ações mais humanizadoras, participar da reconstrução da imagem desse profissional tão desgastada.