O presente estudo discorrerá sobre o currículo proposto pelo Ratio Studiorum, elaborado pelo Inácio de Loyola para nortear o trabalho pedagógico dos jesuítas na Companhia de Jesus; e na perspectiva tecnicista que foi introduzida no Brasil durante o Regime Militar, para preparar os indivíduos para o mercado de trabalho. Desse modo, nosso objetivo discorrer sobre estes currículos que nortearam a educação escolar brasileira em distintos períodos da história, no qual, não consideravam a diversidade sociocultural bem como não promoviam a inclusão educacional. O presente trabalho caracteriza-se como uma revisão bibliográfica com base em Doll (2002), Franca (1952), Saviani (2007), dentre outros, a partir dos estudos realizados no Componente Curricular de Currículo do Curso de Pedagogia, da Universidade Estadual da Paraíba. Desta forma, concluímos que os currículos apresentados não promoveram a inclusão nas instituições escolares, pois a preocupação esteve em introduzir os conteúdos de forma mecânica sem valorizar a criticidade.