O presente artigo traz relatos de experiência do profissional tradutor intérprete de LIBRAS atuando no contexto educacional de sala de aula, no ensino técnico integrado ao médio, no Instituto Federal do Piauí – IFPI, campus Teresina Central. Tem por objetivo apresentar as vivências deste profissional destacando suas contribuições, possibilidades da profissão e as dificuldades enfrentadas neste ambiente, como um sujeito que muitas vezes tem sua função confundida com a de professor. No intuito de valorizar as experiências vivenciadas pelo profissional tradutor intérprete de LIBRAS no exercício de sua função, num primeiro momento, apresenta-se uma abordagem da trajetória histórica deste profissional, com destaque para sua importância em sala de aula como mediador da comunicação entre surdos e ouvintes, garantindo, neste cenário, o cumprimento do decreto de nº 5.626 de 2005. Em seguida, faz-se uma discussão sobre a formação deste com a regulamentação de sua profissão por meio da Lei de nº 12.319 de 2010. E, por último, apresenta-se uma análise das experiências relatadas por esses profissionais no exercício da sua função, pontuando dificuldades encontradas, contribuições desse trabalho de intérprete tradutor e novas possibilidades para o exercício dessa profissão dentro da Instituição. Para o desenvolvimento da pesquisa os dados foram coletados através de relatos de experiência dos 4 profissionais, tradutores intérpretes de LIBRAS do Instituto Federal do Piauí campus Teresina central. Para fundamentar este trabalho, foram considerados os seguintes autores: QUADROS (2004), SOUZA (2007) LACERDA ( 2014) e GÓES ( 2012), dentre outros.