Tentando contribuir com novas percepções quanto à discussão de gênero no curso de Pedagogia da Universidade Estadual da Paraíba, venho por meio deste artigo explicitar como os alunos do sexo masculino, do referido curso, vivenciam as dificuldades no exercício de sua profissão docente no ambiente escolar como um todo. A presente autora realiza um desejo pessoal de conseguir deixar uma contribuição ao meio acadêmico ao desvelar um assunto tabu nos corredores e departamentos de licenciatura e deixar em aberto outras questões para que mais estudantes explorem a área e contribuam de outras formas. Optou, por tal área por sempre ter tido afinidade com discussão de gênero e cujo objetivo de vida se tornou a tentativa de desconstruir a dualidade homem versus mulher, o que culturalmente foi instituído “coisa de homem” e “coisa de mulher”. Desta forma, me atrevi a estudar a construção de gênero no curso de Pedagogia, por observar e escutar meus colegas de curso (homens) comentando o quão difícil às vezes se torna estar no meio acadêmico, cursando Pedagogia que é de construção social, cultural, político e econômica feminina. Desta forma, o artigo que segue tem como objetivo investigar quais as dificuldades dos alunos (do sexo masculino) do curso de Pedagogia da Universidade Estadual da Paraíba, Campus I – Campina Grande, ao iniciarem a experiência docente no ambiente escolar e nas salas de aula do ensino básico, desvelando as causas destas dificuldades vivenciadas pelos mesmos no exercício de sua profissão docente e no seu ambiente de trabalho.