A mosca minadora Liriomyza sativae Blanchard (Diptera: Agromyzidae) é uma praga-chave da cultura do meloeiro (Cucumis melo L.). As aplicações de inseticidas são eficientes no controle dessa praga, no entanto pode afetar de forma negativa os inimigos naturais. Dentre os principais inimigos naturais associados à mosca minadora na cultura do meloeiro, encontra-se o parasitoide Opius sp. (Hymenoptera: Braconidae). Como o controle químico e controle biológico são ferramentas importantes em programas de Manejo Integrado de Pragas (MPI), o objetivo deste trabalho foi avaliar a toxicidade de inseticidas, utilizados na cultura do meloeiro, ao parasitoide Opius sp. O trabalho foi realizado no Laboratório de Entomologia Aplicada da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Mossoró, Rio Grande do Norte, Brasil. Os ensaios foram realizados usando adultos do parasitoide Opius sp., com idade entre 24 e 96 h, provenientes das criações de manutenção do referido laboratório. A toxicidade dos inseticidas aos parasitoides foi avaliada por meio do contato dos parasitoides com superfície recém pulverizadas. A exposição dos parasitoides aos inseticidas foi realizada dentro de arenas plásticas. Os inseticidas abamectina e espinetoram foram altamente tóxicos, ocasionando mortalidade de 100% para o parasitoide Opius sp., enquanto que o ciromazina ocasionou mortalidade estatisticamente igual ao tratamento controle.