O Brasil possui a maior área plantada e a maior produção de frutas cítricas do mundo. Tangerinas e mexericas são frutas consumidas basicamente in natura, com parte da produção destinada a industrialização. Garantir a qualidade pós colheita por um maior intervalo de tempo, dentro do possível, até a chegada ao consumidor final, é indispensável para minimizar as perdas e aumentar a quantidade de alimento para a população. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a qualidade física do armazenamento refrigerado na pós colheita de frutos de mexerica-do-rio, cultivados em Mossoró-RN, no pomar da Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Foram colhidos frutos maduros, apresentando duas diferentes colorações de cacas: predominantemente verde (P.V.) e predominantemente amarela (P.A.). Cinco amostras foram submetidas a diferentes tempos de armazenamento: 0, 12, 22, 32 e 40 dias após a colheita. Os frutos foram armazenados numa temperatura de 6 °C (variação de ±6,7 °C) e umidade relativa de 85% (variação de ±10%). As variáveis analisadas foram: massa dos frutos, comprimento longitudinal, comprimento transversal e espessura da casca. Os resultados mostraram que os frutos com coloração amarelo obteve caracteriscas fisicas de boa qualidade com destaque para a casca fina e seu formato, em consumo in natura. Porem, foi observado que aos 40 dias de armazenamento os frutos alcançaram sua maior degradação em todas as variáveis análisadas.