A violência tem se mostrado como uma realidade observada nos diversos segmentos da sociedade. O texto abrange um recorte histórico da educação, mostrando que a violência perpassa todas as esferas da sociedade e, portanto emerge também na escola. Como forma de contextualizar as diversas expressões da violência na escola, observamos aqui o estudante como ser social, passível de influenciar e de ser influenciado por grupos sociais. O ambiente escolar se insere como sendo espaço de inserção para diversos segmentos sociais e vivencia a problemática nos seus diferentes tipos: simbólica, física, incivilidades chegando até a delinquência. Uma análise da história da educação revela que o tema não é novo, tem suas raízes na trajetória do processo de emancipação educacional nos seus diversos períodos. Perceber que a violência está no cotidiano escolar é elementar, já compreender as dimensões que envolvem os sujeitos na tentativa de buscar estratégias de minimizá-la constitui-se um grande desafio para a escola. O artigo trata justamente de através de um breve resgate histórico sobre a educação no Brasil, estabelecer um elo com os tipos de violência encontradas e suas estratificações nas escolas. Por fim aborda os desafios que se tem para minimizar tal problema, cabendo destacar, que para que isso ocorra é preciso trabalhar na coletividade envolvendo a família a comunidade, que trazem fatores relacionados à identidade dos sujeitos que se relacionam neste espaço e, portanto não devem ser desconsiderados ao se pensar em uma proposta de intervenção que se propõe a minimizar as causas e consequências do problema em questão.