Os bebês desenvolvem sua comunicação antes mesmo de falar, por meio das suas emoções, através de expressões faciais, apontando o dedo em direção a algo e etc. Dessa forma, é perceptível o quanto a comunicação ajuda no processo do desenvolvimento da criança. A manifestação comportamental, anteriormente descrita, poderá não acontecer com as crianças com autismo, elas tendem a demonstrar comprometimentos na expressão de afeto, fala e expressão facial. Com tudo, o presente trabalho objetiva refletir sobre os modos de comunicação de uma criança com o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) por intermédio dos relatos de sua mãe. Para isso, foi realizado um estudo bibliográfico e exploratório por meio de leituras acerca do tema e uma entrevista semiestruturada com a mãe de uma criança com o TEA. No que se refere ao embasamento teórico, utilizamos um documento oficial que expõe as características de pessoas com o TEA, Brasil (2003), servindo como orientador para entendimento do processo de inclusão. Foi também consultado o DSM V (2013) que referencia internacionalmente os transtornos do neurodesenvolvimento, além de Silva (2012) que reforça nosso entendimento ao explicar o que é o autismo, e o olhar que devemos ter sobre esse transtorno. Os resultados apresentados, por meio da literatura as características do comprometimento do desenvolvimento da linguagem e socialização em crianças que estão no espectro. Foi percebido também, que essas características específicas do transtorno não devem ser negligenciadas no processo de inclusão escolar. Quanto as habilidades sociais é notória que essa interferência relaciona-se com o déficit de comunicação que restringe também a vivência e interação com as demais pessoas. A participante na qual essa pesquisa (Rosa) se efetuou, foi de suma importância na construção do trabalho, pois nos fez perceber por intermédio de sua fala que o convívio com a criança, trouxe um olhar do quão é importante a linguagem verbal e a falta que em alguns momentos faz, mas que poderia ser substituída e/ou ampliada por meio de outros recursos que ela pode adquirir através do convívio com o seu filho.