Artigo Anais IV CONEDU

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

RELATO DE EXPERIÊNCIA DA OFICINA DE PLANEJAMENTO COMPARTILHADO DO COMPONENTE CURRICULAR: PRÁTICAS INTERDISCIPLINARES/INTERAÇÃO ENSINO, SERVIÇO E COMUNIDADE

Palavra-chaves: PLANEJAMENTO COMPARTILHADO, PRÁTICAS INTERDISCIPLINARES, ENSINO, SERVIÇO E COMUNIDADE Pôster (PO) GT 02 - Didática, Currículo e Política Educacional
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      Patrícia Cavalcante de Sá Florêncio\r\n
      Instituto Federal de Ciências e Tecnologia de Pernambuco – IFPE, Campus Pesqueira; email: pcsflorencio@hotmail.com\r\n
      \r\n
      INTRODUÇÃO\r\n
      \r\n
      A pesquisa intitulada Concepções dos Docentes do Curso de Graduação em Enfermagem sobre o Processo Ensino Aprendizagem nos Cenários de Prática, realizada com os docentes do curso de graduação em Enfermagem do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de Pernambuco, Campus Pesqueira, proporcionou a realização da Oficina de Planejamento Compartilhado do Componente Curricular Práticas Interdisciplinares/Interação Ensino, Serviço, Comunidade, que resultou como produto de intervenção, um relatório técnico a ser apresentado aos integrantes das instituições envolvidas no processo ensino aprendizagem nos cenários de prática. \r\n
      De acordo com as DCNENF e o PPC de Graduação em Enfermagem do IFPE/Pesqueira, a integração entre ensino, serviços de saúde e comunidade deve ser abordada durante o processo de formação dos profissionais, inserindo-os nos cenários de prática desde o início do curso. Entende-se por integração ensino-serviço o trabalho coletivo, pactuado e integrado de discentes e docentes dos cursos de formação na área da saúde com trabalhadores que compõem as equipes dos serviços de saúde, incluindo-se os gestores. Essa integração visa à qualidade de atenção à saúde individual e coletiva, à qualidade da formação profissional e ao desenvolvimento/satisfação dos trabalhadores dos serviços (ALBUQUERQUE, 2007). \r\n
      Assim, o ato de educar constitui-se como uma responsabilidade a ser atingida pelo profissional de saúde e deve pautar-se na perspectiva da pedagogia histórico-crítica, segundo a qual a prática é o elemento complementar para a construção do conhecimento, em que a ação-reflexão-ação visa transformar a realidade social e o próprio sujeito fazedor-pensador da práxis (LEITE; PERES, 2010).\r\n
      JUSTIFICATIVA\r\n
      \r\n
      Os resultados da pesquisa indicaram a necessidade da realização de um planejamento coletivo entre os profissionais de saúde que atuam nos cenários de prática e os docentes do curso que acompanham os discentes nesses ambientes de aprendizagem. Isso porque a organização curricular precisa oportunizar, desde cedo, a inserção do discente enquanto sujeito político, histórico e social nos cenários de atuação profissional, considerando que o processo de trabalho em saúde é coletivo e envolve atores sociais distintos: comunidade, profissionais de saúde, universidade e indivíduo. \r\n
      OBJETIVOS\r\n
      \r\n
      \tPromover discussões sobre planejamento compartilhado inerente às práticas interdisciplinares do curso;\r\n
      \tProporcionar diálogo entre os cenários de prática e a instituição de ensino: discente, docente, e profissionais de saúde;\r\n
      \tElaborar bases para a execução das práticas nos diversos cenários;\r\n
      \tPropor a reorganização das ações das práticas;\r\n
      \tInformar aos gestores, docentes, discentes e profissionais de saúde, os resultados da realização da Oficina de Planejamento Compartilhado do Componente Curricular Práticas Interdisciplinares/Interação Ensino, Serviço, Comunidade, por meio do Relatório Técnico.\r\n
      \r\n
      METODOLOGIA\r\n
      \r\n
      1.\tProcesso de sensibilização: convite online e impresso a todos os gestores, docentes, discentes e profissionais de saúde dos cenários de prática do módulo.\r\n
      2.\tDivulgação / Inscrição / Organização – Pastas, Canetas, Blocos, Etiquetas, Crachás e Certificados.\r\n
      3.\tExecução da Oficina com metodologias ativas. Momentos de discussão em grupos com levantamento dos questionamentos a respeito do tema.\r\n
      4.\tElaboração do Relatório Técnico \r\n
      RESULTADOS E DISCUSSÕES\r\n
      \r\n
      A expectativa quanto à oficina foi a de que ela promovesse a discussão e a análise das práticas pedagógicas com os docentes da instituição e os atores envolvidos – discentes, gestores, profissionais de saúde e usuários –, a fim de ressignificar o processo ensino-aprendizagem, o que impactaria na qualidade do curso.\r\n
      Tinha-se, pois, a perspectiva de implementação de um planejamento conjunto das atividades práticas, objetivando-se a abertura de novos caminhos que levem à discussão sobre a importância da inovação nas práticas pedagógicas. Assim, acredita-se que se oportunizará maior aproximação entre docente e discente, sujeitos do aprendizado, e os serviços, integrando-os a esse processo.\r\n
      \r\n
      CONCLUSÕES\r\n
      \r\n
      Levando-se em consideração todo o conteúdo da “Oficina de Planejamento Compartilhado do Componente Curricular: Práticas Interdisciplinares/interação Ensino, Serviço e Comunidade”, pode-se considerá-la uma ideia inovadora no âmbito da instituição e dos serviços de saúde, visto que foi apontada na própria oficina a necessidade e o desejo de que houvesse momentos como este para serem discutidas e organizadas ações em prol das práticas nos locais de trabalho.\r\n
      A promoção da interação entre os diversos segmentos do curso com a comunidade e suas representatividades na perspectiva da construção coletiva do projeto do curso realçou a importância da ação-reflexão-ação na prática e nos diversos cenários de atuação do Bacharelado em Enfermagem e ratificou os objetivos da pesquisa que desencadeou a oficina.\r\n
      Além disso, a oficina confirmou os resultados da pesquisa realizada com os docentes do IFPE Campus Pesqueira, que apontaram a necessidade de um planejamento compartilhado com todos os envolvidos no processo. Durante esse evento, os próprios participantes louvaram a iniciativa e confirmaram a necessidade desse planejamento conjunto, inédito na instituição. Portanto, pesquisa e o produto da intervenção estão em consonância e sinalizam que seja efetivamente colocada em prática a interação ensino-serviço-comunidade na formação dos discentes.\r\n
      \r\n
      REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS\r\n
      \r\n
      ALBUQUERQUE, et al. A Integração Ensino-serviço no Contexto dos Processos de Mudança na Formação Superior dos Profissionais da Saúde. Rio de Janeiro: Revista Brasileira de Educação Médica, 2007.\r\n
      CHIRELLI, MQ. O processo de formação do enfermeiro crítico-reflexivo na visão dos estudantes do curso de enfermagem da FAMEMA. 2002. Ribeirão Preto; 2002. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.\r\n
      FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 25. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.\r\n
      PFEIFER, M. Notas Acerca das Redes de Políticas Sociais. Anais do 1º Simpósio sobre Famílias: Políticas de Atendimento. Tubarão: UNISUL, 2009.\r\n
      PPC do Curso de Graduação em Enfermagem do IFPE Campus Pesqueira, 2015.
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      Instituto Federal de Ciências e Tecnologia de Pernambuco – IFPE, Campus Pesqueira; email: pcsflorencio@hotmail.com\r\n
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      INTRODUÇÃO\r\n
      \r\n
      A pesquisa intitulada Concepções dos Docentes do Curso de Graduação em Enfermagem sobre o Processo Ensino Aprendizagem nos Cenários de Prática, realizada com os docentes do curso de graduação em Enfermagem do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de Pernambuco, Campus Pesqueira, proporcionou a realização da Oficina de Planejamento Compartilhado do Componente Curricular Práticas Interdisciplinares/Interação Ensino, Serviço, Comunidade, que resultou como produto de intervenção, um relatório técnico a ser apresentado aos integrantes das instituições envolvidas no processo ensino aprendizagem nos cenários de prática. \r\n
      De acordo com as DCNENF e o PPC de Graduação em Enfermagem do IFPE/Pesqueira, a integração entre ensino, serviços de saúde e comunidade deve ser abordada durante o processo de formação dos profissionais, inserindo-os nos cenários de prática desde o início do curso. Entende-se por integração ensino-serviço o trabalho coletivo, pactuado e integrado de discentes e docentes dos cursos de formação na área da saúde com trabalhadores que compõem as equipes dos serviços de saúde, incluindo-se os gestores. Essa integração visa à qualidade de atenção à saúde individual e coletiva, à qualidade da formação profissional e ao desenvolvimento/satisfação dos trabalhadores dos serviços (ALBUQUERQUE, 2007). \r\n
      Assim, o ato de educar constitui-se como uma responsabilidade a ser atingida pelo profissional de saúde e deve pautar-se na perspectiva da pedagogia histórico-crítica, segundo a qual a prática é o elemento complementar para a construção do conhecimento, em que a ação-reflexão-ação visa transformar a realidade social e o próprio sujeito fazedor-pensador da práxis (LEITE; PERES, 2010).\r\n
      JUSTIFICATIVA\r\n
      \r\n
      Os resultados da pesquisa indicaram a necessidade da realização de um planejamento coletivo entre os profissionais de saúde que atuam nos cenários de prática e os docentes do curso que acompanham os discentes nesses ambientes de aprendizagem. Isso porque a organização curricular precisa oportunizar, desde cedo, a inserção do discente enquanto sujeito político, histórico e social nos cenários de atuação profissional, considerando que o processo de trabalho em saúde é coletivo e envolve atores sociais distintos: comunidade, profissionais de saúde, universidade e indivíduo. \r\n
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      4.\tElaboração do Relatório Técnico \r\n
      RESULTADOS E DISCUSSÕES\r\n
      \r\n
      A expectativa quanto à oficina foi a de que ela promovesse a discussão e a análise das práticas pedagógicas com os docentes da instituição e os atores envolvidos – discentes, gestores, profissionais de saúde e usuários –, a fim de ressignificar o processo ensino-aprendizagem, o que impactaria na qualidade do curso.\r\n
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      \r\n
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      Levando-se em consideração todo o conteúdo da “Oficina de Planejamento Compartilhado do Componente Curricular: Práticas Interdisciplinares/interação Ensino, Serviço e Comunidade”, pode-se considerá-la uma ideia inovadora no âmbito da instituição e dos serviços de saúde, visto que foi apontada na própria oficina a necessidade e o desejo de que houvesse momentos como este para serem discutidas e organizadas ações em prol das práticas nos locais de trabalho.\r\n
      A promoção da interação entre os diversos segmentos do curso com a comunidade e suas representatividades na perspectiva da construção coletiva do projeto do curso realçou a importância da ação-reflexão-ação na prática e nos diversos cenários de atuação do Bacharelado em Enfermagem e ratificou os objetivos da pesquisa que desencadeou a oficina.\r\n
      Além disso, a oficina confirmou os resultados da pesquisa realizada com os docentes do IFPE Campus Pesqueira, que apontaram a necessidade de um planejamento compartilhado com todos os envolvidos no processo. Durante esse evento, os próprios participantes louvaram a iniciativa e confirmaram a necessidade desse planejamento conjunto, inédito na instituição. Portanto, pesquisa e o produto da intervenção estão em consonância e sinalizam que seja efetivamente colocada em prática a interação ensino-serviço-comunidade na formação dos discentes.\r\n
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      REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS\r\n
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      ALBUQUERQUE, et al. A Integração Ensino-serviço no Contexto dos Processos de Mudança na Formação Superior dos Profissionais da Saúde. Rio de Janeiro: Revista Brasileira de Educação Médica, 2007.\r\n
      CHIRELLI, MQ. O processo de formação do enfermeiro crítico-reflexivo na visão dos estudantes do curso de enfermagem da FAMEMA. 2002. Ribeirão Preto; 2002. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.\r\n
      FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 25. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.\r\n
      PFEIFER, M. Notas Acerca das Redes de Políticas Sociais. Anais do 1º Simpósio sobre Famílias: Políticas de Atendimento. Tubarão: UNISUL, 2009.\r\n
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Publicado em 19 de dezembro de 2017

Resumo

RELATO DE EXPERIÊNCIA DA OFICINA DE PLANEJAMENTO COMPARTILHADO DO COMPONENTE CURRICULAR: PRÁTICAS INTERDISCIPLINARES/INTERAÇÃO ENSINO, SERVIÇO E COMUNIDADE Patrícia Cavalcante de Sá Florêncio Instituto Federal de Ciências e Tecnologia de Pernambuco – IFPE, Campus Pesqueira; email: pcsflorencio@hotmail.com INTRODUÇÃO A pesquisa intitulada Concepções dos Docentes do Curso de Graduação em Enfermagem sobre o Processo Ensino Aprendizagem nos Cenários de Prática, realizada com os docentes do curso de graduação em Enfermagem do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de Pernambuco, Campus Pesqueira, proporcionou a realização da Oficina de Planejamento Compartilhado do Componente Curricular Práticas Interdisciplinares/Interação Ensino, Serviço, Comunidade, que resultou como produto de intervenção, um relatório técnico a ser apresentado aos integrantes das instituições envolvidas no processo ensino aprendizagem nos cenários de prática. De acordo com as DCNENF e o PPC de Graduação em Enfermagem do IFPE/Pesqueira, a integração entre ensino, serviços de saúde e comunidade deve ser abordada durante o processo de formação dos profissionais, inserindo-os nos cenários de prática desde o início do curso. Entende-se por integração ensino-serviço o trabalho coletivo, pactuado e integrado de discentes e docentes dos cursos de formação na área da saúde com trabalhadores que compõem as equipes dos serviços de saúde, incluindo-se os gestores. Essa integração visa à qualidade de atenção à saúde individual e coletiva, à qualidade da formação profissional e ao desenvolvimento/satisfação dos trabalhadores dos serviços (ALBUQUERQUE, 2007). Assim, o ato de educar constitui-se como uma responsabilidade a ser atingida pelo profissional de saúde e deve pautar-se na perspectiva da pedagogia histórico-crítica, segundo a qual a prática é o elemento complementar para a construção do conhecimento, em que a ação-reflexão-ação visa transformar a realidade social e o próprio sujeito fazedor-pensador da práxis (LEITE; PERES, 2010). JUSTIFICATIVA Os resultados da pesquisa indicaram a necessidade da realização de um planejamento coletivo entre os profissionais de saúde que atuam nos cenários de prática e os docentes do curso que acompanham os discentes nesses ambientes de aprendizagem. Isso porque a organização curricular precisa oportunizar, desde cedo, a inserção do discente enquanto sujeito político, histórico e social nos cenários de atuação profissional, considerando que o processo de trabalho em saúde é coletivo e envolve atores sociais distintos: comunidade, profissionais de saúde, universidade e indivíduo. OBJETIVOS • Promover discussões sobre planejamento compartilhado inerente às práticas interdisciplinares do curso; • Proporcionar diálogo entre os cenários de prática e a instituição de ensino: discente, docente, e profissionais de saúde; • Elaborar bases para a execução das práticas nos diversos cenários; • Propor a reorganização das ações das práticas; • Informar aos gestores, docentes, discentes e profissionais de saúde, os resultados da realização da Oficina de Planejamento Compartilhado do Componente Curricular Práticas Interdisciplinares/Interação Ensino, Serviço, Comunidade, por meio do Relatório Técnico. METODOLOGIA 1. Processo de sensibilização: convite online e impresso a todos os gestores, docentes, discentes e profissionais de saúde dos cenários de prática do módulo. 2. Divulgação / Inscrição / Organização – Pastas, Canetas, Blocos, Etiquetas, Crachás e Certificados. 3. Execução da Oficina com metodologias ativas. 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CONCLUSÕES Levando-se em consideração todo o conteúdo da “Oficina de Planejamento Compartilhado do Componente Curricular: Práticas Interdisciplinares/interação Ensino, Serviço e Comunidade”, pode-se considerá-la uma ideia inovadora no âmbito da instituição e dos serviços de saúde, visto que foi apontada na própria oficina a necessidade e o desejo de que houvesse momentos como este para serem discutidas e organizadas ações em prol das práticas nos locais de trabalho. A promoção da interação entre os diversos segmentos do curso com a comunidade e suas representatividades na perspectiva da construção coletiva do projeto do curso realçou a importância da ação-reflexão-ação na prática e nos diversos cenários de atuação do Bacharelado em Enfermagem e ratificou os objetivos da pesquisa que desencadeou a oficina. 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