O fim de semana mal termina e a lista do que não esquecer para a nova semana vem à mente do professor, o plano de aula, os livros, a apresentação do projeto, fazer a avaliação, corrigir, inserir as notas no sistema, enfim, são muitas as atribuições imbuídas ao fazer pedagógico do professor.
Ainda pensando no que se remete às habilidades e competências que estão intrínsecas em sua práxis-pedagógicas estão às situações que demandam um gerenciamento de pessoas em cada sala de aula, resolvendo problemáticas ou futuras problemáticas que surjam no decorrer da aula. Todas essas demandas de ordem gerencial, com fatores externos e fatores internos, afetam o professor, corroborando com o desencadeamento de tensões corporais que por vezes acabam refletindo-se na voz do professor, ocasionando o afastamento de suas funções em decorrência de sua saúde vocal.
Esta comunicação tem como objetivo refletir sobre a necessidade da formação e conhecimento acerca do uso da voz como parte integrante no currículo e formação de professores de música da educação básica. Dado a este fator, colocamos em detrimento a dualidade cartesiana de uma mente seccionada do corpo. À luz das perspectivas levantadas, o empirismo, a revisão literária e questionários aplicados a profissionais da Educação Básica, atuam como procedimento metodológico que nos dá suporte para as reflexões discorridas neste trabalho. Portanto, é neste sentido que se faz necessário ações de ordem prática promovidas pelas instituições de ensino, em que o professor é lotado, na intenção de dirimir os fatores que circundam a problemática apresentada nesta abordagem.