A sexualidade se manifesta em todo o desenvolvimento físico e psicológico dos seres, despontando-se desde o seu nascimento até o momento da sua morte. Por se tratar de uma temática de grande relevância na vida das pessoas, verifica-se que este tema é discutido com certa cautela, principalmente no que se refere às práticas educativas voltadas para sexualidade de adolescentes no espaço escolar, pois esta é uma temática acompanhada de preconceitos. Dessa forma, o presente estudo visou investigar a percepção da gestão escolar diante da inserção da abordagem do tema sexualidade em sala de aula, com alunos do 6º ao 9º ano no município de Coelho Neto/MA. A pesquisa foi desenvolvida na Unidade de Ensino Dr. Benedito Duarte, situada no município de Coelho Neto/MA. O estudo foi de cunho qualitativo e de campo, por meio da aplicação de um questionário com 6 questões abertas sobre a temática acima já citada. Além da realização de observações dentro do próprio ambiente. Os dados foram analisados de forma discursiva com base em cada relato destacado durante a aplicação do questionário. No texto a opinião da gestão escolar foi identificada pela sigla GE. Os resultados foram propícios, onde percebemos o quanto a gestão da escola utilizada como referência em nosso estudo, se preocupa com a orientação de seus alunos, assim como enfatizam o quanto é importante a inserção da temática de sexualidade nas salas de aulas de 6º ao 9º ano, assim como utilizar sua abordagem de forma transversal facilitando a aprendizagem dos discentes. Conclui-se aqui a importância da abordagem e inserção da temática sexualidade nas salas de aula de 6º ao 9º ano, para assim manter sempre os alunos informados e cientes das prevenções, de como se comportar diante de uma gravidez indesejada, quais meios devem seguir para evitar DST’s e entre outros, além de levar a família a ideia de que seus filhos precisam estar cada vez mais avisados que sexualidade não é nada difícil de lidar, mas que deve ser abordado tanto na escola quanto em casa pelos próprios pais para minimizar os riscos de doenças e prática do sexo com idades tão precoces.