O presente trabalho tem o objetivo de investigar de que forma o tema da homossexualidade e o/a estudante homossexual são tratados no espaço da EEEFM Professor José Gonçalves de Queiroz, na cidade de Sumé – PB. De maneira mais específica, analisamos se há abordagens (pedagógicas ou não) acerca do tema na escola e se professores/as, alunos/as e gestoras costumam cultivar a inclusão ou a exclusão de gays e de lésbicas. Além disso, procuramos identificar discursos que evidenciem preconceito e homofobia na escola. Por meio da aplicação de um questionário contendo 23 perguntas para discentes, foi realizada uma pesquisa exploratória, de abordagem quantitativa e qualitativa, buscando identificar os objetivos propostos. Os resultados do estudo indicam que ainda não há um devido enfoque do tema da homossexualidade na escola pesquisada, o que gera falta de conhecimentos e, consequentemente, preconceitos por parte da maioria dos/as integrantes dessa instituição. Por conseguinte, os/as educandos/as não estão preparados para lidar com o assunto, muito menos para conviver harmoniosamente com homossexuais, já que não recebem informações sobre isso em casa nem na escola. Dentro da escola pesquisada, como em outros ambientes educacionais, dar o enfoque necessário ao tema da homossexualidade seria um modo (provavelmente o mais adequado) de deixar claro que ela não é – e não deve ser tratada como – uma doença. Entretanto, a homofobia, esta sim, pode ser classificada segundo as patologias de ordem psiquiátrica e deve ser enfrentada com a ajuda dos meios educacionais críticos e promotores de diálogo. Logo, vê-se que é decisivo o papel da escola na promoção do bom convívio entre as diversas formas de sexualidade, de modo a combater os inúmeros casos de homofobia, tão recorrentes atualmente, haja vista que é através do conhecimento que se tornará possível lutar contra todas as formas de violência, de comportamentos discriminatórios e preconceituosos.