As limitações motoras de deficientes físicos decorrente da osteogênese imperfeita, doença crônica rara, caraterizada por fraturas frequentes dos ossos muitas vezes espontâneas, comprometendo a mobilidade e a autonomia das pessoas, não podem ser um empecilho para o pleno desenvolvimento de capacidade de aprendizagem. A escola não pode mais conceber que o medo pelo desconhecimento em não saber lidar com alunos deficientes físicos seja um discurso da contemporaneidade, isso é uma concepção ultrapassada e inaceitável, principalmente porque existem os dispositivos legais para garantir que estas pessoas tenham acesso à educação de qualidade. Além disso, a inexistência de informações precisas não implica que o problema deva ser ignorado e que na realidade o que existe é um sentimento camuflado de rejeição contra tudo o que é diferente e que incomoda. Rejeita-se, afasta-se do convívio de um lado, mas procura-se também, de outro, manter algumas organizações que se dedicam ao problema sob os mais variados pretextos. Este trabalho, trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa utilizando-se de um estudo exploratório, cujos dados foram coletados a partir de entrevista com a família de pessoas com osteogênese imperfeita e com os próprios deficientes. Abordou-se a trajetória vivida por deficientes físicos até chegar ao processo de inclusão escolar. Para embasar essa pesquisa, fez-se uso de um referencial bibliográfico de autores que apresentam subsídios para essa discussão e da própria legislação educacional brasileira.