Este artigo tem como objetivo destacar a relevância do trabalho voltado para o desenvolvimento das habilidades orais, a saber, listening (compreensão auditiva) e speaking (fala) no ensino de língua inglesa, bem como, fazer o levantamento da teoria a cerca do ensino e aprendizagem de tais habilidades. A realização desta pesquisa se justifica pelo fato de a maioria das escolas regulares terem negligenciado, praticamente excluindo este trabalho de seus currículos, priorizando a habilidade de leitura, e o ensino de gramática e vocabulário, limitando drasticamente a possibilidade de aprendizagem do aluno, que, por viver em uma sociedade globalizada, que elegeu o inglês como a língua universal, necessita estudar o referido idioma em sua totalidade, seja por questões referentes a trabalho, estudos ou lazer. Ademais, uma vez que, a maioria das pessoas estuda uma língua para fins comunicativos, especialmente no que concerne a “fala”, excluir as habilidades orais pode ser extremamente desestimulante para os discentes, além de ser insatisfatório, uma vez que o ensino fragmentado não atende as demandas atuais dos estudantes, os quais acabam tendo que recorrer a escolas de idiomas para aprender a falar a língua, depois de tê-la estudando por anos na escola. Diante disso, faz-se necessário repensar sobre como o ensino de inglês está sendo conduzido, e reverter o quadro, a fim de tornar a disciplina útil e significativa para os alunos, que aborde o idioma de forma holística, e não apenas alguns fragmentos deste, para isso, é preciso incluir as habilidades orais no ensino. Tendo consciência da extrema importância das habilidades de listening e speaking para melhor aprendizagem e maior motivação dos estudantes, é preciso que o professor se aproprie da teoria sobre o ensino destas habilidades, para que possa realizar esse trabalho da forma mais efetiva possível. Tendo em vista o propósito do trabalho, optou-se por realizar uma pesquisa de cunho bibliográfico, que permitiu fazer o levantamento do estado da arte para melhor embasar as discussões propostas. Para tal, foram usadas as pesquisas de Brown (2007), Harmer (2007), Celce-Murcia (2001), entre outros, como principais fontes de fundamentação teórica. Deste modo, espera-se que este trabalho possa servir como um guia teórico pra professores que desejam incluir as habilidades orais em suas aulas, e também para aqueles que já o fazem e desejam aperfeiçoar.