O filósofo francês Foucault legou importantes contribuições em seus estudos que auxiliam a compreensão do presente e seus fenômenos. Ao seguir desse projeto, os estudos sobre a biopolítica. Nesta investigação, utilizamos a pesquisa qualitativa, cujo recurso básico é a descrição. Assim, a discussão está embasada na análise bibliográfica, pois permite apreender importantes eixos da temática e, consequentemente, sua discussão, no tocante a contribuir para o desenvolvimento do pensamento crítico, além de subsidiar apontamentos sobre a temática. A sexualidade é um ponto crucial das relações de poder, é na sexualidade que somos quem somos, nas produções discursivas, de saber-poder, assim como o modo como nos subjetivamos. Foucault, com base em seus estudos, proporciona problematizar como o sujeito moderno se subjetiva no contexto liberal, sendo aí que nos situamos como problematizadores, em termos filosóficos e pedagógicos. O poder, num sentido geral, tem várias faces: ele pode incitar, pode interditar, faz calar, assim como produz efeitos de verdade. Todas essas relações implicam como o sujeito se subjetiva. Sob a ótica foucaultiana, essas relações de poder, do ponto de vista da sexualidade, giram em torno da dominação, da administração, dos sujeitos. E, portanto, implica como os sujeitos se subjetivam, contribuir com a maquinaria do sistema capitalista. Para a perspectiva pedagógica, é válido o questionamento acerca de como a escola está contribuindo nesse processo de formação de sujeitos.