Este artigo resulta da experiência vivenciada pelas alunas que participam como bolsistas e voluntárias do projeto de Extensão Formação em Educação em Direitos Humanos Para Educadores da Rede Pública de Ipanguaçu - RN, realizado pelo Instituto Federal do Rio Grande do Norte – IFRN/Campus Ipanguaçu, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação. Esta formação tem a função de promover capacitação continuada para professores e educadores da rede pública para incentivar uma abordagem, difusão e aplicação de ensinos e práticas em direitos humanos nas escolas públicas do município. Acreditamos que com esta formação há uma grande contribuição para construir na escola um sentido de colaborar na construção de uma realidade social mais justa. Durante o decorrer do curso, temáticas centrais serão trabalhadas, com docentes do campus Ipanguaçu. O projeto tem como objetivo revelar o grande papel da educação para o desenvolvimento e organização de uma realidade social mais justa e igualitária. Neste contexto a referida formação oportuniza a troca de ideais, ampliando o espaço para o debate e discussão no quesito de direitos humanos. A formação continua em direitos humanos almeja se configurar no espaço educacional para a construção e promoção de conhecimentos, saberes e práticas com educadores da rede pública de ensino, indivíduos que estão diariamente em contato com crianças e adolescentes, mas também adultos em situação de vulnerabilidade social, que necessitam de uma atenção especifica, por parte destes educadores. É na escola que o indivíduo, deve ter um contato e entendimento real, de seus direitos frente à sociedade. Todavia não são raros o desrespeitado a os direitos humanos. Neste contexto a atuação da escola, e de seus educadores, deve ser direcionada e orientada no sentido da construção de uma realidade social mais justa. Por consequência o projeto em formação em direitos humanos, buscar desenvolver junto aos educadores a percepção da verdadeira importância destes direitos, que já foram, e ainda são discutidos em nossa sociedade, mas que, no entanto ainda são gravemente negligenciados.