Ao longo do contexto histórico do Ensino de Ciências no Brasil, o ensino tradicional ganhou força e disseminação, sendo construído pela figura de um professor detentor do saber e de um aluno passivo, que apenas memorizava. Contudo, novas metodologias de ensino foram desenvolvidas com o passar dos tempos, tendo como base aulas inovadoras e dinâmicas, comprometidas com uma aprendizagem significativa. Sendo essa aprendizagem não apenas construída dentro do ambiente escolar, ambiente formal, como também em espaços não formais, que valorizam a interação dos estudantes com o meio. Diante disso, a pesquisa em questão busca compreender as principais dificuldades encontradas por professores dos anos finais de ciências sobre a realização de aulas em ambiente não formais, através da realização de entrevistas semi-estruturadas com 10 professores da rede municipal de ensino das cidades de Bom Jardim e Orobó, cidades do interior de Pernambuco. Diante dos dados obtidos podemos compreender que apesar de todos os educadores afirmarem e reconhecerem a importância desses espaços na construção de uma aprendizagem significativa, poucos a realizam. Também pode ser analisado que dentre as respostas fornecidas, a burocracia é fator que mais dificulta a realização de atividades pedagógicas extraclasse. Ressaltando a importância da união de todos os membros da escola e dos setores direta e indiretamente envolvidos com a educação, para a construção de um ensino de qualidade.