RESUMO: A sociabilidade capitalista possui condições inerentes a sua estrutura, a exemplo da divisão social e técnica do trabalho, na qual uns possuem os meios de produção e outras apenas a força de trabalho, indispensável a produção capitalista. A separação “interessada” da unidade entre teoria (intelecto) e prática (força de trabalho), prepara diferentemente os homens para que atuem em posições hierárquica e tecnicamente diferenciadas no sistema produtivo, daí a divisão social e técnica do trabalho. Dessa forma a constituição de sistemas de educação marcados pela dualidade estrutural é fundamental a esta sociabilidade. No Brasil, este cenário da organização e constituição do sistema de ensino não se deu de outra forma. Desde o momento, que a educação profissional surge articulada diretamente ao trabalho estrutura-se como sistema paralelo a educação regular de ensino, ambas com objetivos específicos: uma educação voltada para classe marginalizada e potenciais para mercado de trabalho e uma outra de formação para ocupar cargos hierárquicos na sociedade, respectivamente. Diante do quadro em tela destacamos que o objetivo do presente trabalho foi discorrer sobre a educação profissional no Brasil, seus avanços e retrocessos. Para isso, fizemos uso da pesquisa bibliográfica e documental.