A utilização do Museu como espaço de ensino aprendizagem, normalmente é uma invisibilidade no ensino de História, ou mesmo desvirtuado enquanto técnica de ensino, sendo utilizado como um passeio, sem uma abordagem didático pedagógica condizente com o potencial de diálogo com diversas disciplinas possível numa visita ao museu ou mesmo à um monumento histórico. Nesse ínterim, o presente trabalho tem como objetivo discutir o estudo do meio com uma perspectiva interdisciplinar dialogando o Ensino de História e a Arqueologia, especificamente a análise teoria e prática foi essencial na visita técnica realizada no Museu Arqueológico de Xingó. A realidade empírica estudada foi o Museu de Arqueologia de Xingó (MAX) correlacionando com os conhecimentos teóricos estudados nas aulas da disciplina de Metodologia do Ensino de História, sob a orientação da Profª. Drª. Carla Taciane Figueiredo. Os procedimentos metodológicos para efetivação do estudo foram a observação participante, tendo como instrumentos de coleta de dados, o diário de campo e a discussão dos textos abordados em sala de aula, registro fotográfico. Os resultados obtidos demonstram que a relação teoria e prática são indissociáveis, e a prática interdisciplinar constitui o norte para a produção do conhecimento e efetivação do processo de ensino-aprendizagem. Os diálogos existentes entre a História e Arqueologia são imprescindíveis para o conhecimento dos povos pretéritos, e principalmente para reconhecimento da cultura, e dos aspectos antropológicos que desenvolvem o papel despertar para processos identitários inerentes a experiência vivencial decorrente da visitação do Museu Arqueológico de Xingó.O resultado da visita e o processo de ensino-aprendizagem propiciado pelo mesmo refletiu a imensidão de possibilidades inerentes ao ensino de História mediante métodos inovadores.