Este artigo trata de analisar através de pesquisa bibliográfica e da análise de uma entrevista feita com dois adolescentes, buscando compreender que a afetividade bem como a adolescência não são temáticas contemporâneas, mas históricas. Portanto, merecem ser estudadas a partir de uma visão histórico-cultural. Especificamente, a afetividade na Educação é um tema que deve ser mais divulgado no contexto educacional, porque ensinantes e aprendentes precisam saber lidar melhor consigo mesmo e com os outros. Conhecer melhor os aspectos de afetividade, para interagir melhor com o processo de ensino aprendizagem é um desafio a ser enfrentado. Nesse contexto, a base teórica que fundamentou o presente estudo de cunho bibliográfico foi a concepção histórico cultural de Vygotsky (1991), e de seus colaboradores, os quais defendem o estudo do desenvolvimento humano com base nas relações sociais e que é por meio dela que nós desenvolvemos e que devemos considerar tudo o que o estudante traz de sua cultura para a escola, partindo desse ponto para inserir os novos conhecimentos. Ademais, adotou-se Wallon (1996), por meio de seus estudos, mostrou a importância da afetividade no desenvolvimento do indivíduo principalmente nos primeiros anos de vida da criança, porque ela aprende a partir do que o adulto mostrar e ensinar para ela e com o lado afetivo envolvido isso fica mais fácil porque torna a criança mais segura do que está sendo ensinado e internalizado. Ao propor um estudo que entrelace a afetividade como aspecto motivacional para aprendizagem dos adolescentes, será enfatizado a importância desse aspecto para a formação sócio educacional dos mesmos.