Este artigo é fruto de compreensões-reflexões de uma pesquisa realizada na disciplina Etnologia Brasileira, no curso de Especialização em Ensino de Culturas Africanas, da Diáspora e dos Povos Indígenas, oferecida pela Universidade de Pernambuco (UPE),que tem como objeto: a as discussões sobre assimilação e aculturação dos povos indígenas no Brasil. Para tanto, temos como objetivo geral: analisar a luz dos teóricos estudados, como os povos indígenas são vistos em nossa sociedade. E como específicos: I) compreender o processo de assimilação e aculturação na formação da identidade dos povos indígenas no Brasil, e II) e identificar como as cotas aparecem dentro dessa discussão. O aporte teórico se apresenta a partir dos autores: Castro (2003); Fernandes (2007); Filho (1992); Nascimento 1953); Schaden(1967). O procedimento metodológico de coleta dos dados foi à entrevista semiestruturada. As argumentações aqui desenvolvida sobre a construção histórica dos povos indígenas no brasil, inserem-se pois, em um duplo movimento de continuidade e ruptura, de reafirmação de reelaboração em relação a importância de conhecer as diferentes etnias e a sua relação com a nossa existência hoje. O resultado da pesquisa nos possibilitou identificar que as práticas preconceituosas contra os povos indígenas têm sido modificadas, uma vez que não aparecem inferências de uma visão etnocêntrica por parte dos entrevistados. Que a assimilação tem sido concretizada de maneira que o reconhecimento, vem tomando o lugar de princípio nos diálogos entre as diferentes culturas, e as cotas são vistas como uma política que tenta equiparar os danos causados aos indígenas no decorrer dos séculos.