SILVA, José Igor Gonçalves Da. A ação como ferramenta de aprendizagem. Anais IV CONEDU... Campina Grande: Realize Editora, 2017. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/index.php/artigo/visualizar/35004>. Acesso em: 23/12/2024 04:00
Atualmente percebemos um aumento significativo nas produções científicas que defendem o ensino através do lúdico, principalmente nas séries iniciais. Diversos autores como Jean Piaget, Ubiratan D'Ambrósio, Nilton José Machado e Paulo Freire destacam a importância da vivência para a maturação intelectual e interação social no desenvolvimento do ser. Foi explorando o lúdico do ponto de vista da ação, do movimento, que este trabalho foi construído. Utilizamos a vivência para propor uma metodologia que propicie experiências agradáveis e relevantes para o aprendizado dos alunos e que despertem neles o interesse pela matemática. Escolhemos alunos de 7° e 8° ano do Ensino Fundamental II de uma escola da periferia do Município de Itapissuma-PE, cidade do litoral Norte pernambucano, e aplicarmos atividades simples e divertidas, ligadas ao cotidiano deles, com intuito de despertar a curiosidade, a socialização, a criatividade e a vontade de aprender. Essas atividades, aplicadas fora da sala de aula, antes da exposição conceitual, estavam ligadas ao assunto a ser abordado, Semelhança de Triângulos, e contribuíram para desenvolver nos alunos a curiosidade, a socialização, a criatividade, o raciocínio lógico e o estímulo à descoberta. Após a realização das atividades, fizemos toda abordagem teórica do conteúdo, lecionando e discutindo o assunto, tendo como ponto de partida a experiência fora de sala, e, por fim, aplicamos uma avaliação escrita para validar a metodologia. Inspiramos-nos nas propostas do livro Matemática Lúdica, escrito por Leon B. Alberti, século XV, que aborda o uso de relações matemáticas para medições de grandezas sem o uso de aparelhos específicos.